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Inclusão, emoção, gratidão: a terceira edição do Desporto no Bairro em três palavras

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Chegou ao fim a terceira edição do programa municipal Desporto no Bairro, com um espetáculo que juntou, no palco do Super Bock Arena-Pavilhão Rosa Mota, dezenas de crianças e jovens. Foram demonstradas as várias modalidades e práticas proporcionadas pela iniciativa que, entre junho e setembro, chegou a 17 bairros da cidade.

A história começou a escrever-se em 2020, durante a pandemia, e desde então cada novo capítulo vai contando com mais participantes, mais modalidades, e mais bairros do Porto abrangidos. Em 2022, o Desporto no Bairro envolveu 17 bairros (em 2020 eram oito) e chegou, pela primeira vez, ao Centro Histórico do Porto, com ações dirigidas a moradores das Fontainhas, de Miragaia e da Sé. Passou também a contar com mais uma modalidade – o street basket, que se juntou ao breaking, surf e skate.

O espetáculo final desta terceira edição aconteceu quinta-feira à noite no Super Bock Arena-Pavilhão Rosa Mota, e juntou em palco dezenas de crianças e jovens que mostraram as várias modalidades e práticas, como o beatbox, breaking, street basket, skate dance e coreografias com pranchas de surf. A vereadora da Saúde e Qualidade de Vida, Juventude e Desporto, Catarina Araújo, bem como outros elementos da equipa de vereação e o presidente da Assembleia Municipal, Sebastião Feyo de Azevedo, estiveram na plateia a aplaudir o desempenho dos jovens do Porto.

Max Oliveira, coordenador do projeto, não deixou de expressar o agradecimento “à cidade do Porto e a todos os que contribuíram para este projeto”. “Esta é apenas uma amostra das centenas de jovens e crianças que passaram pelos 17 locais abrangidos”, recordou. “Sinto-me emocionado e privilegiado por trabalhar nesta cidade que tanto amo e num projeto que muda vidas”, adiantou o fundador da Momentum Crew, o primeiro grupo profissional de dança urbana em Portugal

“Basta mudar uma vida para valer a pena o projeto”, acrescentou ainda Max Oliveira, citado pela agência Lusa. Enaltecendo as potencialidades da iniciativa na inclusão e no combate ao bullying, Max Oliveira revelou que, ao longo do projeto, o que mais sentiu foi a “gratidão” dos participantes. “Esta iniciativa marca a diferença pela parte inclusiva e eu acho que é extremamente importante para eles, porque são muitos os jovens que nunca tiveram acesso a estes tipo de modalidades e muitos deles nem veem como um possível caminho, porque não conhecem”, concluiu.

O Desporto no Bairro reuniu este ano quase um milhar de crianças e jovens, entre os “seis e os 22 anos”, de 17 bairros do Porto – Lagarteiro, Cerco, Pasteleira, Pinheiro Torres, Fonte da Moura, Aldoar, Ramalde do Meio, Viso, Francos, Central de Francos, Contumil, Pio XII, Agra do Amial, S. Tomé, Fontainhas, Miragaia e Sé – na prática de quatro modalidades olímpicas (breaking, surf, skate e street basket).