Ambiente

Ilhas de compostagem comunitária transformam os biorresíduos em composto orgânico

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Os habitantes do Porto têm, a partir desta quarta-feira, duas ilhas de compostagem comunitária à disposição, onde podem depositar os seus resíduos orgânicos. As duas ilhas estão inseridas em agrupamentos habitacionais: uma junto ao Parque Infantil do Amial, e outra na Praça do Cávado, em Paranhos.

A adesão ao projeto é simples e está disponível a todos os interessados que residam na área abrangida. Será entregue um kit com um balde para a separação de biorresíduos, uma chave de acesso ao compostor instalado na ilha e ainda uma horta vertical e um saco-mochila. Feita a separação, no balde, dos resíduos orgânicos e/ou resíduos verdes, basta utilizar a chave para aceder ao compostor e depositar o conteúdo do balde.

Os participantes vão contar com o apoio de técnicos no terreno, que farão o enquadramento e acompanhamento de todo o processo de compostagem. O resultado final será um composto orgânico 100% natural, que estará disponível para ser utilizado por todos os aderentes ao projeto.

Este projeto resulta da colaboração entre a LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto e a empresa municipal Porto Ambiente. A implementação destes dois locais de compostagem comunitária advém do trabalho desenvolvido no âmbito do projeto CityLoops, financiado pelo Programa-Quadro de Investigação e Inovação Horizonte 2020 (H2020).

A estratégia que está a ser implementada na cidade para a gestão dos biorresíduos assenta em três pilares fundamentais: redução e reutilização, tratamento local e tratamento centralizado. A compostagem comunitária surge como uma solução de tratamento local de biorresíduos, permitindo reduzir os custos e diminuindo também os impactos ambientais associados.