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Histórias de pirâmides e faraós cruzam-se com artes cénicas no Museu de História Natural e Ciência

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"Máscara egípcia" é o mote para a sessão deste sábado do ciclo Um Objeto e seus Discursos por Semana, que leva uma arqueóloga e um artista a conversar com a curadora das coleções de Arqueologia, Etnografia e Antropologia Física do MHNC-UP (Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto), num evento de entrada gratuita e com início às 18 horas.

Uma das dimensões com maior importância na sociedade do Antigo Egito era a preparação para a outra vida. O túmulo destinava-se à proteção do corpo mumificado e dos diversos elementos que o acompanhavam. A preservação da múmia no seu sarcófago era condição essencial para a vida eterna e a máscara funerária era peça fundamental do aparato fúnebre, já que cobria a face do corpo mumificado, protegendo e garantindo a sua identidade.

Nesta máscara feminina - que, num processo de troca de coleções entre o Governo português e alemão, acabou por ficar na posse do MHNC-UP - encontramos um rosto dourado, "emoldurado" por uma cabeleira tripartida, sobre a qual figuram algumas divindades egípcias.

Na véspera do dia mundial da ciência, o Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto recebe o debate sobre um tema que continua a exercer enorme fascínio em tanta gente. A anfitriã é a curadora Rita Gaspar e os oradores são a arqueóloga Susana Bailarim, especialista em temas do Antigo Egito que levará o público ao tempo das pirâmides e dos faraós, enquanto o artista plástico, ator, dramaturgo e encenador Fernando Moreira mostrará uma "certa visão de Egito" e da máscara nas artes cénicas.

A participação é gratuita, mas limitada à lotação de 70 pessoas. Garanta o seu lugar levantando semanalmente bilhete (máximo dois por pessoa) em www.bilheteiraonline.pt ou nos locais habituais. Mais informações: patrimoniocultural@cm-porto.pt
 e www.umobjetoeseusdiscursos.com.