Habitação

Há 68 novas casas para habitação municipal no Porto e vidas que dentro delas recomeçam

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A conclusão das obras nos novos edifícios na zona das Carvalheiras, na Lapa e em Pereiró permite à Câmara do Porto aumentar a oferta de habitação social na cidade com 68 novas casas municipais. O processo de alojamento já arrancou.

Na Rua das Carvalheiras, lugar no centro da cidade para muitos ainda desconhecido, nasceram sete novos fogos (seis T1 e um T3), num terreno outrora votado ao abandono. Ali, com o Silo Auto como pano de fundo, enclave próximo à Rua de Gonçalo Cristóvão, não mais se passa sem curiosidade de parar e olhar.

As habitações já estão todas atribuídas e as novas famílias já se começaram a instalar. Rui Moreira visitou o local na segunda-feira, com Fernando Paulo, vereador da Habitação e Coesão Social, Filipa Melo e João Sendim, administradores executivos da Domus Social, e esteve à conversa com alguns dos novos moradores, que o convidaram a ver o interior das novas casas, onde recomeçam as suas vidas. O investimento nesta nova construção rondou os 780 mil euros.

Ainda no centro da cidade, os 29 novos apartamentos na Lapa, com tipologias T0 a T3 resultantes de nova construção, estão também prontos a habitar. É mais um edifício do parque habitacional público municipal que representa uma nova geração de habitação, capaz de aliar eficiência energética, conforto, modernidade e qualidade de vida. Situa-se próximo da Escola Básica Irene Lisboa e está a escassos minutos da estação de Metro. O investimento municipal rondou os 2,2 milhões de euros. Neste aglomerado habitacional, que constituiu o segundo ponto de passagem da visita, 21 fogos já foram atribuídos, um deles já está ocupado, e os restantes estão em fase de ocupação.

Mais a ocidente, o processo de reabilitação do antigo bairro dos CTT, em Pereiró está concluído. O segundo bloco, de um conjunto de dois, foi recentemente reconvertido para albergar 32 famílias. Situado na freguesia de Ramalde, o renovado prédio resulta de um projeto cujo início remonta a 2017, altura em que reuniram com os moradores para apresentar as soluções para este conjunto de habitações. Rui Moreira também aqui esteve à conversa com os atuais moradores, que terão novos vizinhos dentro em breve.

A empresa municipal Domus Social vai iniciar o processo de alojamento neste edifício que, entre outras caraterísticas, apresenta painéis solares fotovoltaicos, novos elevadores e uma imagem modernizada, numa obra de profunda reconversão que representou um investimento aproximado de 2,8 milhões de euros. Com a conclusão da segunda fase de reabilitação total do bairro de Pereiró disponibiliza um total de 60 fogos (os fogos do primeiro bloco, o primeiro a ser reabilitado, já estão todos ocupados).

O Município do Porto aumenta e diversifica, assim, a oferta disponível no seu parque habitacional, com cerca de 13 mil casas, nas quais residem aproximadamente 30 mil inquilinos.