Ambiente

Grande afluência de público para apreciar camélias na Alfândega

  • Paulo Alexandre Neves

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A Alfândega do Porto encheu-se, este fim-de-semana, para receber a 26.ª edição da Exposição de Camélias. Uma iniciativa bastante aguardada, depois de um ano de interregno, e que superou todas as expetativas da organização.

Durante o fim-de-semana, foram milhares as pessoas que passaram pela exposição organizada, em conjunto, pela Câmara do Porto e Associação Portuguesa de Camélias. Puderam apreciar exemplares daquela que é considerada por muitos “a mais perfeita das flores” e participar em iniciativas programadas para todas as idades.

O evento arrancou, como é habitual, com a cerimónia de entrega de prémios que distinguiram a “Melhor Camélia”, a “Melhor Camélia de Origem Portuguesa” e a “Melhor Ornamentação/Arranjo Floral de Mesa”. O júri atribuiu o prémio de "Melhor Camélia" à Casa do Casal, de Santo Tirso. Em segundo lugar ficou Maria Del Pilar Rodriguez, de Pontevedra. Já o título de "Melhor Camélia de Origem Portuguesa" foi entregue à Casa do Souto, de Fafe. Em segundo lugar ficou o exemplar apresentado pela Quinta Vilar D'Alen.

Na categoria de "Melhor Ornamentação de Mesa/Arranjo Floral", o júri premiou o conjunto apresentado por Fernando da Costa, de Tui. Houve ainda lugar à atribuição de duas menções honrosas, entregues ao Park Flavious e à Casa de Santa Maria.

Programação diversificada

A entrega dos prémios esteve a cargo da vereadora da Educação, Juventude e Desporto, Catarina Araújo, da diretora do Departamento Municipal de Espaços Verdes, Gabriela Leite, e de Eduarda Paz e Renata Ferreira, em representação da Associação Portuguesa de Camélias.

“Este é um dos momentos altos do programa ambiental e cultural que celebra as flores na cidade. O grande objetivo desta celebração é convidar todos os portuenses, e todos aqueles que nos visitam por esta altura, a conhecerem mais de perto esta flor e a sua longa e estreita ligação com o "Porto. Cidade das Camélias", afirmou Catarina Araújo, destacando alguns sítios onde esta flor pode ser apreciada, como sejam os casos dos jardins do Palácio de Cristal, Quinta da Macieirinha, Casa Tait, Jardim de S. Lázaro, Rotunda da Boavista, espaço envolvente da antiga Igreja de Cedofeita, Praça do Marquês de Pombal, Parque de S. Roque e, mais recentemente, numa área do Parque da Cidade, designada por Sítio das Camélias.

A edição deste ano da exposição contou, também, com momentos de música, teatro, contos e dança. Destaque para o espetáculo dos Ensembles de Clarinetes e Saxofones do Curso de Música Silva Monteiro, criados no âmbito do projeto Music’ALL, desenvolvido em parceria com a Câmara do Porto e que se assume como um veículo para promoção da inclusão social, prevenção do abandono escolar e valorização da cultura.

A programação contemplou iniciativas fora de portas, com uma visita guiada às camélias centenárias do Parque de São Roque, e espetáculos para os mais novos e toda a família.