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Gastão Elias vence o Porto Open em final disputada por mais dois tenistas lusos

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À 21.ª edição do evento, e pela primeira vez na sua história, três tenistas lusos chegaram às finais de singulares. Seria Gastão Elias o único a festejar neste domingo, depois de Francisca Jorge ceder no derradeiro jogo perante a espanhola Georgina Garcia-Perez.

Naquela que foi a primeira final masculina 100% portuguesa desde 2014 - quando Fred Gil venceu Frederico Silva - Gastão Elias levou a melhor sobre Nuno Borges e conquistou o troféu da edição 2020 do Porto Open, colocando um ponto final numa espera de três anos desde a conquista do seu último título. Foi o 12.º da sua carreira em singulares e o quinto no circuito ITF, onde já não competia há cerca de nove anos.

O jogador natural da Lourinhã, ex-número 27 ATP, revelou-se o mais consistente na final deste domingo, aproveitando alguns erros não forçados do jovem maiato para se colocar na frente do marcador e vencer por duplo 6-3.

Os 20 pontos conquistados no Complexo Desportivo do Monte Aventino vão ajudar o tenista português, de 29 anos, a subir consideravelmente no ranking: atualmente na 507.ª posição, deverá escalar cerca de 75 posições para se posicionar perto do 430.º lugar.

"É muito importante? Não sei há quanto tempo é que não ganhava um torneio, mas já lá iam uns aninhos. Estou muito feliz, ainda para mais sendo em Portugal", revelou, no final, Gastão Elias, que se estreou assim da melhor forma no maior torneio internacional de ténis a cidade Invicta.

Quanto a Nuno Borges, é caso para dizer que "ainda não foi desta". Vice-campeão do Porto Open há dois anos, nos courts de terra batida do Clube de Ténis do Porto, o maiato continua a afirmar-se com um dos mais promissores tenistas nacionais, como prova o facto de esta ser a sua terceira final em quatro torneios internacionais jogados esta época.

Francisca Jorge cede na final feminina

Ao final da tarde, foi a vez da final feminina, num duelo ibérico entre a vimaranense Francisca Jorge e a espanhola Georgina Garcia-Perez.

Sem acusar a pressão, a tetracampeã nacional entrou forte e com a lição bem estudada, impondo-se no primeiro set. Contudo, quando a final já parecia encaminhada para a portuguesa, Garcia-Perez, n.º 228 WTA e detentora de um dos serviços mais rápidos do circuito, consumou a reviravolta, vencendo por 1-6, 6-4 e 6-3.

Este foi o 12.º título de Georgina Garcia-Perez no circuito internacional e o segundo em 2020.

Apesar da derrota, Francisca Jorge teve a sua melhor prestação de sempre numa prova ITF W25, o que lhe vale a conquista de 30 pontos para o ranking mundial, onde deverá entrar pela primeira vez no top 500.