Cultura

Galeria Municipal do Porto inaugurou Astray e Anuário

  • Notícia

    Notícia

A apresentação do trabalho da artista francesa Caroline Mesquita, numa colaboração com a Kunsthalle Lissabon, e a retrospetiva analítica da arte contemporânea no Porto durante o ano passado fazem as duas primeiras exposições do ano na Galeria Municipal do Porto, que foram inauguradas em simultâneo ao final da tarde de sábado.

No piso 0, o Presidente da Câmara, Rui Moreira, o presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite, vários membros do executivo municipal, a comunidade artística e o público começaram por acompanhar a visita de abertura de "Anuário - Uma visão retrospetiva da arte no Porto". Concebida por Guilherme Blanc e João Ribas, a primeira edição deste projeto expositivo resulta de um trabalho de acompanhamento, documentação e análise da produção artística da cidade em 2018 por um coletivo de curadores composto por Joana Machado, Joaquim Durães, José Maia, Miguel Flor e Rita Castro Neves.

"Anuário - Uma visão retrospetiva da arte no Porto", que estabelece um ensaio de reflexão sobre as práticas curatoriais e artísticas do Porto, integra-se assim na plataforma Pláka, que reúne as políticas municipais de apoio à arte contemporânea.

Já no piso 1, abriu portas "Astray - Caroline Mesquita", que apresenta o trabalho da artista francesa numa colaboração entre a Galeria Municipal do Porto e a Kunsthalle Lissabon, onde foi apresentada a primeira parte deste trabalho. "Astray (Prologue)" constituiu então, em dezembro de 2018, uma introdução à exposição que a Galeria Municipal do Porto apresenta agora com curadoria de Sofia Lemos. A exposição foi concebida especificamente para o espaço da Galeria Municipal, que se "converte num museu temporário de incerteza estética, onde Mesquita sugere a possibilidade de uma redefinição relacional de categorias como 'natureza' e 'cultura', expandindo-as para além do testemunho, da memória e da exploração objetiva". Estruturando-se dentro de uma narrativa que adota as características do género da ficção científica, a artista cria uma história alternativa e um ambiente desconcertante, através da escultura e da imagem em movimento

As duas exposições são de entrada livre e estão patentes até 19 de maio, de terça-feira a sábado entre as 10 e as 18 horas e ao domingo entre as 14 e as 16 horas.