Cultura

François Chaignaud reúne 13 bailarinos para um ritual de redenção no Rivoli

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Alain Scherer

O coreógrafo francês, François Chaignaud, acompanhado pelo diretor musical do ensemble vocal Cris de Paris, Geoffroy Jourdain, apresenta, hoje e amanhã, no Grande Auditório do Rivoli, "t u m u l u s". Nesta criação, Chaignaud inspira-se num sonho recorrente: imagina uma comunidade de bailarinos e cantores que transcendem os limites das duas disciplinas.

Acompanha-o Geoffroy Jourdain, com quem partilha um interesse comum nas polifonias sagradas da Renascença: a idade de ouro do contraponto.

Em palco, um pequeno monte coberto de vegetação, que é simultaneamente um mausoléu e uma paisagem. Uma comunidade de 13 indivíduos surgem ao redor, em cima e ao lado, que se vai agrupando ou dividindo em unidades mais pequenas, contaminando-se uns aos outros e assim conduzindo a linha melódica.

Ganha vida a ideia de tradição: não é fixa nem pertence aos indivíduos, passa pelos corpos dos que a acolhem. "t u m u l u s" é uma experiência que associa voz e dança e explora o paradoxo dos corpos, divididos entre o singular e o coletivo, a materialidade e a eternidade.

Cinco meses depois de ter estado no Teatro Municipal do Porto com "Blasons", uma peça feita para a companhia Dançando com a Diferença, François Chaignaud regressa ao Rivoli, onde esteve pela primeira vez em 2016, com o espetáculo "Dumy Moyi", no âmbito do Foco Voyeur.

Os bilhetes estão à venda nas bilheteiras do Teatro Municipal do Porto e na Bilheteira Online.