Cultura

Fórum do Futuro termina hoje a debater refugiados depois de um sábado com grandes sessões

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O Fórum do Futuro chega hoje ao fim, depois de seis dias de festival do pensamento. O sábado foi em cheio e este domingo termina com um debate sobre os refugiados.

"Black lives and the matter of history" foi o tema da sessão deste sábado de John Akomfrah, no Fórum do Futuro. John Akomfrah é um dos artistas e realizadores de cinema de ensaio britânicos politicamente mais empenhados e esteticamente mais ambiciosos, cujos profundos compromissos com a migração, a memória e as histórias esquecidas da experiência (pós)-colonial, dão voz aos povos negros e às narrativas marginalizadas quer dentro do Reino Unido, quer à escala global.

Akomfrah tem vindo a realizar, ao longo de mais de três décadas, trabalhos híbridos, inovadores e apaixonadamente sentidos, abrangendo todas as formas da imagem em movimento. A sua recuperação perspicaz e vigorosa da iconografia da arte e dos cânones literários confere à sua obra uma compreensão acutilante da temporalidade e de como é construído e comunicado o significado cultural. Gareth Evans, escritor, curador, apresentador, produtor e Curador Cinematográfico foi o moderador.

Entre outras sessões, o dia ficou ainda marcado pela brilhante apresentação "Forensic Architecture: a arquitetura a analisar a guerra", pelo israelita Eyal Weizman, que fechou a noite no Rivoli.

Ao final da tarde, o Fórum do Futuro foi até ao Mosteiro de São Bento da Vitória, onde decorreu a conferência do marroquino Tahar Ben Jelloun, com Fátima Vieira, sobre "violência e barbárie" (nas fotografias).

Este domingo há ainda muito para assistir no Fórum do Futuro, até à sessão de encerramento, que decorre a partir das 21,30 horas no Rivoli. A sessão final é dedicada aos refugiados.

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