Fórum regressa em 2015

Terminou o primeiro festival do pensamento na cidade, uma
semana de lotações esgotadas nas diversas salas que acolheram o "Fórum do
Futuro", organizado pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto em
colaboração com a Casa da Música, o Museu de Serralves, a Universidade do Porto
e o Teatro Nacional São João.

Na sessão de encerramento de ontem, o Presidente da Câmara do
Porto falou do sucesso da iniciativa e anunciou que o festival regressa em 2015
com o tema da "Felicidade".

"Excedeu largamente as nossas expectativas, em termos de público,
da variedade de público, da forma como as pessoas aderiram", disse. O Fórum do
Futuro foi a primeira promessa do programa eleitoral de Rui Moreira, enquanto
candidato à autarquia portuense, agora cumprida.

"Para o ano vamos falar da felicidade e falar da felicidade
não é apenas falar daquilo que aparentemente é a felicidade, é também falar do
futuro, da crise, dos tempos", acrescentou o autarca.

Paulo Cunha e Silva, Vereador da Cultura, considerou que foi
trazido para o centro da cidade "o pensamento como possibilidade de discussão".
"Foi uma semana intensa, em que circulámos por vários territórios, desde a
arquitetura, à possibilidade de curarmos todas as doenças. Trouxemos para o
centro da cidade o pensamento como possibilidade de discussão e demos-lhe uma dimensão
de protagonista e de autor", afirmou na abertura da sessão de encerramento
denominada "Apocalypse, Now?", realizada ontem à noite no Teatro Municipal
Rivoli.

Na sessão de encerramento cruzaram-se, em duas mesas de
debate, as visões do filósofo-poeta francês Michel Maffesoli, da professora e
investigadora Fátima Vieira, do filósofo português José Gil, com as experiências e as visões
políticas de Paulo Rangel e Augusto Santos Silva.