Cultura

Fanstasporto premeia "ReAlive" e cresce mais de 30 por cento em público

  • Notícia

    Notícia

Realive_fantas.jpg

O
filme `ReAlive' foi o vencedor da Secção Oficial do Festival de Cinema Fantástico
do Porto, recebendo ainda o prémio de melhor argumento nesta secção.

Escrito
e realizado por Mateo Gil, o filme conta a história de um homem diagnosticado
com uma doença, a quem é dado um ano para viver, levando a que decida congelar
o seu corpo durante 60 anos, quando já haverá uma solução para o mal que o
afeta. Com
Tom Hughes no papel principal, "ReAlive" conta com interpretações de atrizes
como Charlotte Le Bon e Oona Chaplin.

O
prémio especial do júri do Fantasporto foi para a coprodução franco-filipina
"Saving Sally", do filipino Avid Liongoren. Ainda no Cinema
Fantástico, o brasileiro "A Repartição do Tempo", de Santiago
Dellape, recebeu uma menção especial e "The Darkest Dawn", de Drew
Casson, mereceu os melhores efeitos visuais, enquanto Liam Gavin venceu o
prémio de melhor realizador por "A Dark Song", filme cuja
protagonista, Catherine Walker, recebeu a distinção de melhor atriz.

No
campo masculino, Frederick Koehler foi premiado como melhor ator, pela sua
prestação em "The Evil Within".


na Semana dos Realizadores, o grande premiado foi o filipino "Pamilya
Ordinaryo" ("Gente Comum"), de Eduardo W. Roy Jr., que também
recebeu o prémio de melhor atriz para Hasmine Kilip.

O
egípcio "Sins of the Flesh" ganhou o prémio especial do júri nesta
secção, que viu a sua protagonista, Nahed El Sebaï, vencer, 'ex-aequo' com
Kilip, o prémio de melhor atriz. Ainda
na mesma secção, a melhor realização foi para Jee-woon Kim, por "A Idade
das Sombras", enquanto o melhor argumento foi para o húngaro "The
Citizen".

 

"The
Net", do sul-coreano Kim Ki-Duk, premiado pela última vez em 2013 com
"Pietá", venceu os prémios da secção Orient Express e de melhor ator
para Park Ji-Il na Semana dos Realizadores. Na
Orient Express, o prémio especial do júri foi atribuído ao filme do Laos
"Dearest Sister", de Mattie Do.

O
prémio do cinema português foi para "Um Refúgio Azul", de João
Lourenço, tendo o Instituto Politécnico do Porto vencido o concurso entre
escolas e o filme "Schlboski", de Tomás Andrade e Sousa, aluno da
ETIC de Lisboa, a menção especial de criatividade.

Mais
de 25 mil pessoas, um crescimento de 30 por cento face ao ano passado, marcaram
presença na 37.ª edição do Fantasporto, que contou com 132 películas em
antestreia e 33 países representados na seleção oficial. O festival contou
ainda com 240 convidados internacionais.