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Exposição que esteve em Bordéus chega na 4.ª feira ao Porto e estreia espaço do futuro museu na Pasteleira

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António Alves

"Douro [DWR] três solos entre céu e terra" é o nome da exposição com que a Câmara do Porto convida o público a "descobrir a riqueza histórica e a qualidade do património" existente no Norte de Portugal.

A inaugurar pelas 18 horas desta quarta-feira no Reservatório da Pasteleira (onde está a nascer o Museu da História da Cidade), a exposição tem curadoria de Nuno Faria, diretor artístico do CIAJG - Centro Internacional das Artes de José de Guimarães, e de Églantina Monteiro, antropóloga e empresária turística (Companhia das Culturas). Trata-se de um projeto expositivo que não só exalta o Porto e o Douro, como também representa um autêntico portefólio que permite levar a todo o mundo o retrato das idiossincrasias desta grande região, as suas riquezas e o seu potencial.

Com efeito, "Douro [DWR] três solos entre céu e terra" mostra o Porto e o Alto Douro em todo o seu esplendor: as suas paisagens culturais reconhecidas pela UNESCO, a relação ancestral entre o Homem e a natureza, o património material e imaterial, o microclima único, o idioma, a arquitetura, o rio.

Aliás, esta é a exposição que o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, levou em outubro passado a Bordéus, no âmbito do grande evento do mundo vitivinícola "La Cité du Vin", promovido pela Fondation pour la Culture et les Civilisations du Vin (Fundação para a Cultura e as Civilizações do Vinho). Anualmente, a organização foca um território vinícola (região ou país) e, depois da Geórgia em 2017, a entidade elegeu no ano passado o Porto e o Alto Douro, primeira região de Denominação de Origem Protegida no mundo e que tem a paisagem inscrita na lista do Património Mundial da Unesco.