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Exposição "Livros são árvores, bibliotecas são florestas" abre novo ciclo do Museu da Cidade

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"Livros são árvores, bibliotecas são florestas" é o nome da exposição desenhada pela equipa de programação do Museu da Cidade e que inaugura hoje, pelas 18 horas, um novo ciclo de programação na sala de exposições temporárias da Biblioteca Pública Municipal do Porto (BPMP), agora rebatizada Gabinete do Som e pensada como uma extensão da Biblioteca Sonora.

Esta exposição, a primeira de um conjunto de exposições que têm por base o fundo bibliográfico da Biblioteca, inicia-se pelos segredos do mundo subterrâneo e as diversas formas de afloração à superfície - do imaginário rizomático do mundo vegetal e da sua existência híbrida, entre a luz e a escuridão, o mundo do visível e o submundo, a terra e o ar.

Apresentando livros, páginas de livros, imagens e sons reminiscentes do mundo natural (a botânica, a biologia, as ciências da natureza, mas também a zoologia), a exposição funda-se numa certa circularidade: cortamos árvores para fazer livros, melhor compreender a natureza e guardar a memória da sua exuberância e infinita sabedoria. Para visitar até 31 de maio.

Entretanto, já neste sábado, 29 de fevereiro, pelas 16 horas, regressa o programa Escuta, desenvolvido pelo Colectivo Espaço Invisível. Ángela Diaz Quintela e Daniela Cruz habitam os claustros da Biblioteca (Jardim de São Lázaro) e um outro tempo, numa analogia entre as páginas de um livro e as folhas das árvores que também habitam aquele lugar e o seu próprio corpo.