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Executivo vota apoio para atribuição de bolsas a artistas emergentes do Porto

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José Caldeira / Arquivo

Será votada, na reunião pública do Executivo municipal da próxima segunda-feira, 16 de janeiro, uma proposta que prevê a concessão de um apoio à companhia mala voadora para a execução dos projetos Artistas Douro e Pix, através de uma comparticipação financeira no montante máximo de 50 mil euros.

Ambas as iniciativas constam do plano de atividades da mala voadora para 2023 e têm como objetivo “reforçar a sua vocação formativa na cidade do Porto, designadamente na área das artes performativas”, pode ler-se na proposta assinada pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

Os projetos Artistas Douro (acolhimento de cinco projetos de artistas do Porto, a selecionar em regime aberto e concursal) e Pix (programa de capacitação digital na área das artes performativas) enquadram-se no apoio a “projetos culturais e artísticos da cidade e região e promovam a empregabilidade do setor audiovisual do Município”, acrescenta o documento.

De acordo com a informação divulgada pela mala voadora, o projeto Artistas Douro irá atribuir cinco bolsas de criação, no valor de 4000 euros cada. “Podem concorrer apenas artistas que tenham, comprovadamente, residência no Concelho do Porto ou aí desenvolvam atividade artística há pelo menos um ano”, nota a companhia.

“A mala voadora foi fundada em 2003 por Jorge Andrade (ator, encenador e dramaturgo) e José Capela (arquiteto e cenógrafo), responsáveis pela direção artística da companhia. Em 2013, inaugurou o edifício-sede na Rua do Almada, no Porto”, lembra Rui Moreira, assinalando: “Na sua atividade, articulam-se de modo integrado a produção de espetáculos e a programação do seu edifício-sede, que inclui espaços de trabalho, apresentação e residência.”

Enquanto entidade cultural e artística, a mala voadora “considera fundamental contribuir para a atividade de jovens artistas e estruturas emergentes residentes no Porto, com dificuldades de acesso a espaços e condições profissionais de criação, criando condições para o seu trabalho e contribuindo para que estes se fixem na cidade”, conclui a proposta.