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Executivo aprova votos de pesar pelo falecimento de duas grandes figuras portuenses: Júlio Couto e a Professora Maria de Sousa

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Endividamento cresceu nos primeiros anos do Século

O Executivo Municipal, hoje reunido através de videoconferência, aprovou por unanimidade dois votos de pesar, pelo falecimento de duas figuras incontornáveis da vida cultural, artística e científica portuense.

Economista, homem do teatro, rádio e televisão e um dos grandes conhecedores e investigadores da história do Porto, Júlio Couto faleceu esta sexta-feira, dia 24 de abril, aos 85 anos, vítima de Covid-19.

Nascido no Porto, a 12 de Março de 1935, desde muito novo começou a colaborar em jornais e revistas, sendo sócio fundador da extinta revista "Paisagem".

Homem das artes e profundo conhecedor da História do Porto dedicou grande parte da vida ao estudo da cidade, colaborou com a Câmara Municipal em diversas ocasiões, tendo sido inclusivamente júri de diversas iniciativas. Foi também agraciado com a Medalha de Grau Ouro de "Mérito Cultural" pela Câmara do Porto, em 2005.

Da sua obra destaque para "O Porto em 7 Dias", um roteiro de cultura e história, com propostas de descobrimento, escalonado ao longo de uma semana, do universo portuense, com algumas naturais e interessantes extensões para os concelhos limítrofes.

Na manhã desta segunda-feira, foi também aproveitada a ocasião para relembrar a imunologista Maria de Sousa, tendo o Executivo Municipal lamentado o falecimento, a 14 de abril, de uma das mais ilustres personalidades da Academia do Porto, reconhecida investigadora em Portugal e no mundo, vítima do novo coronavírus, aos 81 anos.

Recorde-se que, à data, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, referiu a intenção de atribuir o seu nome a uma artéria da cidade, pelo inestimável contributo prestado à ciência e pelo contributo à inclusão da cidade do Porto entre os circuitos internacionais de investigação mais prestigiados e conceituados do mundo.