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Executivo aprova “contas sólidas” de 2022

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Miguel Nogueira

De acordo com o Relatório de Prestação de Contas, 74,3 milhões de euros transitam como saldo de gerência para o orçamento de 2023. Documento foi aprovado em reunião de Executivo, esta sexta-feira, por maioria, com a abstenção do Partido Socialista e os votos contra da CDU e do Bloco de Esquerda.

No final da reunião, o vereador com o pelouro da Economia, Emprego e Empreenderorismo considerou este "um dia positivo" para a cidade. Ricardo Valente considera que "o Município do Porto apresentou, em 2022, contas bastante sólidas" e que "apostam nos nossos eixos fundamentais", como habitação, ambiente, cultura ou coesão social.

Dos pontos mais importantes, o vereador destacou o facto de "continuarmos a ter uma dívida negativa, o que é único no país". As contas do ano passado mostram que a dívida do Município mantém-se negativa, na ordem dos 98,7 milhões de euros.

Em declarações à comunicação social no final da votação, Ricardo Valente sublinhou, ainda, o "crescimento da receita corrente em 6,3%", com o aumento em mais de 15 milhões de euros da receita fiscal.

Em matéria de derrama, o vereador considera-a mais uma "grande nota positiva" nas contas de 2022. "Já vai acima dos 25 milhões de euros, o que é histórico do ponto de vista de cidade", considera Ricardo Valente, sublinhando como este foi "um ano desafiante com a inflação, com a delegação de competências, mas também com o fecho do Portugal 2020, que representa menos 15, 7 milhões de euros de receitas de capital".

Em 2022, o investimento municipal, dividido por objetivos estratégicos, aplicou 16,3 milhões de euros em Cultura e Património; 31 milhões na área de Economia, Pessoas e Inovação (onde se inclui os 16,1 milhões de euros na Educação, “um aumento considerável do investimento no programa, associado à transferência de competências para os órgãos municipais”, sublinha Rui Moreira); 44,6 milhões de euros em Ambiente, Energia e Qualidade de Vida; 15,5 milhões em Urbanismo e Habitação; 25,8 milhões na área da Coesão Social; 30,1 milhões de euros na Mobilidade; e 126,4 milhões para a Governância da Câmara.