Cultura

Estatuto de monumento nacional para a Livraria Lello está em discussão pública

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Filipa Brito

A cidade do Porto deverá contar, a breve prazo, com mais um monumento nacional. A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) propôs o reconhecimento desse estatuto para a Livraria Lello e Irmão.

Está a decorrer o período legal de consulta pública, com a duração de 30 dias úteis, segundo o anúncio publicado nesta quarta-feira em Diário da República. A Livraria Lello está classificada como monumento de interesse público desde 2013.

A intenção de reclassificar a livraria surge na sequência de um parecer da secção do património arquitetónico e arqueológico do Conselho Nacional de Cultura, que mereceu a concordância do diretor da DGPC, João Carlos dos Santos.

Inaugurado em 1906, a Livraria Lello, situada nas imediações da Torre dos Clérigos, “alberga no seu edifício monumental uma das mais antigas e prestigiadas editoras nacionais”, lê-se na nota histórico-artística da livraria.

O edifício apresenta-se como "um dos mais importantes da arquitetura eclética portuguesa, integrando marcenarias e vitrais sem paralelo no país”, sendo “um ‘ex-líbris’ da cidade”, refere a DGPC, notando que “ao seu valor arquitetónico e artístico acresce a importância cultural que tem assumido de forma contínua ao longo do tempo, bem como o seu excelente estado de conservação, a autenticidade e exemplaridade da estrutura e da decoração, e a merecida fama internacional de que desfruta.”