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Estátua de Afonso de Albuquerque está completamente restaurada

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A escultura pedestre a Afonso de Albuquerque, 2.º Governador e Vice-Rei da Índia no início do século XVI, da autoria do escultor Diogo de Macedo, foi objeto de uma intervenção de conservação e restauro, que agora terminou.

Esta obra escultórica foi executada para fazer parte da representação portuguesa na Exposição Colonial Internacional de Paris, realizada em 1931. Finda esta exposição, a escultura foi apresentada na Exposição Colonial Portuguesa, realizada no Porto em 1934, no Palácio de Cristal, onde depois foi implantada nos seus jardins e aí permaneceu até aos primeiros anos da década de 70 do século XX, altura em que foi transferida para o Largo de D. João III, na União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos.

A escultura, em pedra de Ançã, apresentava patologias com evidentes sinais que inspiravam urgentes e especiais cuidados de conservação e restauro. A intervenção, levada a efeito nesta obra de arte, incluiu trabalhos de limpeza mecânica e química, que, além da finalidade estética, garantiu a remoção de micro-organismos e outros elementos prejudiciais, consolidação da pedra com tratamento de algumas fissuras e lacunas volumétricas, tratamento de proteção, para salvaguarda do aspeto do acabamento e retirada de restos da anterior legenda com substituição por nova solução.

Para finalizar o trabalho levado a cabo pela Direção Municipal de Cultura e Património, a Divisão Municipal de Estruturas Verdes procedeu à requalificação do espaço envolvente à escultura, trazendo assim maior dignificação quer à obra de arte quer ao seu enquadramento no espaço ajardinado.

A intervenção incluiu também a substituição da legenda da escultura de Garcia de Orta, que se encontrava bastante danificada, adotando idêntica solução da aplicada na escultura de Afonso de Albuquerque.