Sociedade

Espetáculo pirotécnico sobre o rio Douro arrebatou a multidão

  • Paulo Alexandre Neves

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Milhares de pessoas assistiram, ao vivo, ao tradicional fogo de artifício de São João. Este ano, e por razões de segurança, o espetáculo pirotécnico foi realizado a partir do rio Douro. Antes dos céus da Invicta se incandescerem de luz, cor e som, o presidente da Câmara do Porto recebeu o Presidente da República, no Seminário Maior, espaço cedido pelo Bispo do Porto, D. Manuel Linda, para a celebração do São João.

Cerca de 15 minutos de fogo de artifício uniram, mais uma vez, as margens do rio Douro, com milhares de pessoas a assistir, ao vivo, ao espetáculo de luz, cor e som. Dois anos depois, e com uma temperatura amena, o São João voltou a ter o seu tradicional fogo de artifício, desta vez lançado do rio por questões de segurança, já que a Ponte Luís I se encontra em obras, no tabuleiro inferior.

Para além dos efeitos pirotécnicos, o fogo foi acompanhado por um alinhamento musical, composto por cinco partes. Abriu com "Moon&Sun", de Schrapnel, seguido, entre outras músicas, de "Vivaldi vs Vertigo", de David Garrett, ou "Viva la Vida", ou "Children", de Alex Christensen&The Berlin Orchestra. O final foi apoteótico, com dezenas de descargas de fogo, ao som de "Audiomachine", Supernova.

Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mostrou-se satisfeito com o espetáculo: “Filmei mais de metade, saiu muito bem, muito concentrado e forte”, comentou.

O chefe de Estado juntou-se às celebrações oficiais do São João no Porto, tendo sido recebido, no Seminário Maior, pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e pelo bispo da diocese, D. Manuel Linda. Aí, num espaço cedido pela diocese, decorreu um jantar, com alguns convidados e onde não faltaram também as tradicionais sardinhas.

Marcelo Rebelo de Sousa confessou ter matado saudades da noite mais longa do ano no Porto. “Estou muito feliz porque desconfinamos e podemos estar juntos, celebrar juntos. Há dois anos que esperávamos por isso”, disse aos jornalistas, no final do fogo de artifício sobre o rio Douro, que começou à meia-noite.

“São João significa Porto ou Braga, sem menos consideração por outros sítios onde se celebra, mas em 2019 passei em Braga e, portanto, este ano tinha de vir ao Porto”, revelou.

Nas varandas do Seminário Maior, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que estava com saudades de “voltar a vibrar” com o São João. E acrescentou: “é o desconfinamento, é voltar a vibrar com o São João onde ele é mais forte em Portugal”.