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Escolas da Constituição e Augusto Gil e Hospital Magalhães de Lemos construíram os melhores presépios de 2022

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As escolas da Constituição e de Augusto Gil e o Hospital Magalhães de Lemos foram os vencedores do tradicional Concurso de Presépios, promovido pelo Município, que procura, todos os anos, a valorização das tradições culturais enraizadas no Património Imaterial da cidade do Porto. Cerimónia de entrega de prémios teve lugar esta terça-feira, 31 de janeiro, na Biblioteca Almeida Garrett.

A Escola Básica da Constituição conquistou o primeiro prémio na categoria “Concorrentes com idade igual ou inferior a 15 anos”, onde também foi premiado o presépio do Jardim Escola João de Deus do Porto.

Na categoria “Concorrentes com idade superior a 15 anos” foi distinguido o presépio construído pelas assistentes operacionais da Escola Básica Augusto Gil, logo seguido das obras da Associação de Moradores da Lomba e de Roberta Toth Aita.

Foram ainda entregues duas menções honrosas: uma à Academia Cultural e Artística de Aldoar e outra à ASAS de Ramalde.

O Serviço de Reabilitação Social do Hospital de Magalhães Lemos venceu na categoria “Grupos de apoio a pessoas com necessidades especiais”. Em segundo ficou o presépio da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte e em terceiro o do Hospital do Terço – Involpeople, Lda. A criação apresentada pela Associação das Crianças São João recebeu uma menção honrosa.

Todos os anos, a Câmara do Porto realiza este Concurso de Presépios, com o objetivo de sensibilizar a comunidade local, a promoção da manifestação artística, bem como estimular o espírito criativo.

Em 2022, o júri foi composto pela arquiteta Adriana Gravato, em representação do Município, pelo jornalista e colecionador de presépios André Rubim Rangel, e Hugo Ferreira, da Comissão Diocesana de Infraestruturas e Bens Culturais do Porto, que avaliaram a originalidade e criatividade; o tema e qualidade da interpretação; o domínio das técnicas e qualidade plástica; as marcas identificativas da cidade; a estética do conjunto e harmonia da imagem, além do fator inclusivo-social e do esforço coletivo.

Os três destacaram “o envolvimento das equipas e pessoas de várias idades, resultando em trabalhos com multiplicidade de dimensões e expressões artísticas, com uma notória sensibilidade para as questões ambientais e reutilização de materiais e várias reinterpretações do tema, trazendo a tradição para a contemporaneidade”.