Educação

Escola 42 instalou-se na cidade com modelo de ensino muito próprio

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Com capacidade para 600 alunos aprenderem programação de forma gratuita, a Escola 42, situada na Rua da Picaria, recebeu, esta quarta-feira, 100 novos estudantes, que iniciaram o seu percurso formativo. Uma ocasião também para o vereador da Economia, Emprego e Empregabilidade, Ricardo Valente, ficar a conhecer aquela que é considerada, a nível mundial, a melhor escola de software development.

A Escola 42 Porto pretende capacitar, gratuitamente, jovens e adultos com competências digitais essenciais para o presente e futuro, não exigindo qualquer tipo de background académico, para além da escolaridade obrigatória. Esta condição possibilita o acesso a todos/as que procuram uma reconversão profissional, através de uma qualificação adaptada às necessidades do mercado de trabalho, bem como a todos/as os que estão fora do mercado de trabalho e/ou que pertencem a grupos sociais desfavorecidos.

Conta com o apoio do Município do Porto, bem como de diversos parceiros (SaltPay e Critical TechWorks), enquanto fundadores, e de outras entidades privadas (Amorim, BA Glass, Otiima, Sodecia, Sogrape, Sonae, Vicaima e João Nuno Macedo Silva). O vereador da Economia, Emprego e Empregabilidade, Ricardo Valente, teve oportunidade de visitar, esta quarta-feira, as recém-inauguradas instalações da Escola 42.

Fundada em Paris, em 2013, tem hoje mais de 15 mil alunos em 30 países, distribuídos por 54 escolas. Alcançou a 6.ª posição do ranking de 2023 de universidade inovadoras do "World Universities with Real Impact" (WURI), tendo atingido o primeiro lugar no que toca aos valores éticos, ultrapassando instituições como Harvard, Columbia e Yale.

Desde julho de 2022 já iniciaram os seus estudos na Escola 42 Porto mais de 500 alunos. De acordo com um estudo de impacto, realizado, em 2023, pelo BCG – Boston Consulting Group, os alunos que finalizaram o programa formativo na instituição apresentaram uma probabilidade de aumentar três vezes a sua atual remuneração. Paralelamente, nos seis meses posteriores à conclusão da formação, registaram-se taxas de empregabilidade de 100%.