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Equipa do Ambiente ensina as crianças a caçar sonhos

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Filipa Brito

A ideia de caçar sonhos pode parecer uma conversa estranha, mas a equipa de Educação Ambiental da Câmara do Porto mostra como pode ser divertida. E, já que temos mais horas para ocupar em casa, mais ainda quem tem crianças e pequenos adolescentes, porque não dar uma ajuda para que os sonhos deles se realizem?

O caça-sonhos pretende ser uma teia que permite que os sonhos maus que aparecem durante a noite fiquem presos e desapareçam, enquanto os bons, por serem mais leves, consigam passar entre o emaranhado e encontrem forma de acontecer. Mas há mais história que isso.

A tradição dos caça-sonhos terá origem na tribo norte-americana Ojibwa, que acreditava que, à noite, o ar se enchia de sonhos bons e de sonhos maus. E que, mesmo estes, traziam mensagens importantes e, por isso, era preciso separá-los daqueles que eram apenas más energias. Um caça-sonhos funcionará, então, como um filtro.

Para construir um, o material necessário pode resumir-se a alguns ramos finos apanhados durante os pequenos passeios higiénicos com os mais novos, uns restos de lãs coloridas, e uma ou outra pena que alguma ave tenha deixado cair nas redondezas.

Só faltam as orientações da equipa de Educação Ambiental do município.

Outra ideia da série “Natureza a Brincar” para fazer com as crianças é a criação do seu próprio “amigo imaginário”. A natureza oferece uma parte dos recursos e a equipa de Educação Ambiental da Câmara do Porto ajuda na parte da imaginação.

Para descobrir outros vídeos que nos permitem aproximar da natureza em tempos de confinamento, aceda ao YouTube do portal Porto. ou siga as hashtags #debinoculosnosofa, #historiascomambientedentro, #biodiversidadeemcasa e #atelierdaboavida.