Empresa parceira do Pacto para o Clima é finalista do Prémio Manuel António da Mota

O VIVA Lab, Fab Lab da cidade do Porto, empresa que procura inspirar pessoas a aprender e a inovar através da fabricação digital e subscritora do Pacto do Porto para o Clima, está entre os 10 finalistas do Prémio Manuel António da Mota 2022 com o projeto Plastic Play.

Trata-se de uma iniciativa de impacto na transição climática nas áreas de produção e consumo sustentáveis, nomeadamente na prevenção e eliminação do desperdício, economia circular e regenerativa, bem como educação para o desenvolvimento sustentável.

O projeto Plastic Play pretende consciencializar a opinião pública sobre o problema do desperdício de plástico e envolver os jovens na transformação pós-consumo em produtos duráveis e com design apelativo. Consiste num programa intensivo para escolas e universidades, onde os jovens têm acesso a ferramentas e a um plano para enfrentar desafios localmente relevantes. Utiliza máquinas desenvolvidas com materiais universais e ferramentas básicas e que estão disponíveis em todo o mundo. Uma conceção modular permite aos utilizadores adaptar as máquinas aos seus contextos específicos. Os planos, os vídeos de instruções detalhadas e o kit de download são partilhados online, tudo gratuitamente. O objetivo é permitir a qualquer pessoa começar a reciclar plástico e criar um novo valor financeiro a partir de um recurso omnipresente e gratuito.

O projeto-piloto foi iniciado em parceria com a LIPOR e a iniciativa levada a nove escolas dos oito municípios onde a LIPOR atua, dando acesso a mais de 580 alunos a um novo processo de educação ambiental e de equipamentos acessíveis para a criação de produtos utilizando desperdício plástico. A empresa explica, em comunicado, que a candidatura ao prémio vem no sentido de impulsionar mais projetos locais de reciclagem, utilizando as máquinas Precious Plastic e a sua metodologia, bem como levar o projeto Plastic Play a mais escolas.

O Prémio Manuel António da Mota foi criado em 2010 pela Fundação Manuel António da Mota com o objetivo de reconhecer anualmente organizações que se destaquem nos vários domínios de atividade daquela fundação. A 13.ª edição acontece sob o lema “Portugal Justo” e vai distinguir instituições que se notabilizem na luta contra a pobreza e exclusão social, acolhimento e integração de migrantes e refugiados, valorização do interior e coesão territorial, saúde, educação, emprego, apoio à família, inovação e empreendedorismo social, inclusão e transição digital e tecnológica e transição climática.

Os vencedores serão anunciados a 27 de novembro, numa cerimónia marcada para o Centro de Congressos da Alfândega do Porto.