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Educação ambiental: De binóculos no sofá para conhecer o Mocho Galego

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Lá dirá o ditado português que “Quem segue o mocho, vai ter a ruínas”. O novo desafio da equipa de educação ambiental do Município do Porto é precisamente esse. Em mais um episódio “De binóculos no sofá”, apresenta o Mocho Galego, um residente habitual das cidades e que, ao contrário de outros elementos da família, gosta de aparecer durante o dia em ambientes humanizados como campos agrícolas, parques urbanos, ruínas e zonas com edifícios.

Talvez lhe possamos chamar deusa grega noturna da sabedoria, se quiséssemos traduzir à letra o seu nome científico. A ciência atribui-lhe a sabedoria, mas para os romanos é presságio de morte pois foi o seu pio que Júlio Cesar terá ouvido na noite anterior à sua morte.

A mais diurna das aves de rapina noturnas é pouco maior do que um melro e são os seus grandes olhos amarelos que denunciam uma forte capacidade de camuflagem. Adepta da luz do lusco-fusco, constrói ninhos nos buracos dos troncos das árvores, em amontoados de pedras e em edifícios em ruínas.

Segundo a equipa de educação ambiental, as suas penas silenciosas e a visão noturna são a “tecnologia de ponta” que ajuda o Mocho Galego a caçar à noite, mas a sua fisionomia distingue-o claramente de outros mochos e corujas. É que o Mocho Galego nasce com as orelhas perfeitamente simétricas, sugerindo uma adaptação da espécie à luz do dia, pois não precisa de localizar o som durante a noite.

Estas e outras caraterísticas desta ave podem ser conhecidas no novo episódio “De binóculos no sofá”:

A quem os conseguir avistar pela cidade, a equipa de Educação Ambiental lança o desafio de tirar uma fotografia e partilhá-las nas redes sociais com a hashtag #debinóculosnosofá.

Noutros episódios da série “De binóculos no sofá”, a equipa de Ambiente da Câmara do Porto observou a conturbada relação entre abelhas e vespas, a cerejeira, a joaninha, o pisco de peito ruivo, a carriça, o amieiro, a camélia, salamandra-de-pintas-amarelas, o pardal ou o azevinho. Todos os episódios estão disponíveis no YouTube do portal Porto. ou através das hashtags #ambientedescomplicado, #historiascomambientedentro, #biodiversidadeemcasa e #atelierdaboavida.