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Educação ambiental: como transformar “helicópteros” naturais em libelinhas esvoaçantes

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São objetos que vemos quase sempre por cima dos berços dos bebés, mas também podem funcionar como simples elementos decorativos e dinâmicos. Juntando ramos e frutos, a equipa de Educação Ambiental da Câmara do Porto lançou um novo episódio de “Natureza a brincar”, onde ensina os mais novos a construir um móbile cheio de “libelinhas”.

A personagem principal deste workshop é a sâmara, um fruto com duas alas membranosas. Uma espécie de asas e que lhe atribuem o popular nome de “helicópteros”. É esta forma que permite que se desloquem por longas distâncias com a ajuda do vento.

“Não acontece por acaso, é a forma ideal de estas árvores dispersarem as suas sementes e nascerem pequenos rebentos noutros locais”, explica a equipa de Ambiente do Município.

Para fazer este móbile são precisos paus com uma forma muito específica, outros dois para o suporte, cola, pincéis, tintas, fios de lã coloridos e, claro, os pares de sementes que, neste tempo outonal, se começam a soltar das árvores, tornando-se fáceis de encontrar.

Visto o resultado final, e deixando o vento fazer a magia de pôr as “libelinhas” a voar, o objetivo deste “Natureza a brincar” é que “cada folha, flor, fruto, semente ou pequeno animal desperte uma curiosidade cada vez maior pela beleza e riqueza da biodiversidade que nos rodeia”.

Noutros episódios desta série, a equipa de Ambiente da Câmara do Porto ensinou os mais novos a fazer marcadores floridos, quadros de areia, manjericos, tintas, pincéis-vassoura, caça-sonhos ou a criar um “amigo imaginário”.

Todos os episódios estão disponíveis no YouTube do portal Porto. ou através das hashtags #naturezaabrincar, #ambientedescomplicado, #debinoculosnosofa, #historiascomambientedentro, #biodiversidadeemcasa e #atelierdaboavida.