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Educação ambiental: Acha que sabe da poda das plantas aromáticas?

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Filipa Brito

A estação do ano, a inclinação, a limpeza do movimento e até a própria fase da lua. São grandes e pequenas coisas que podem determinar um bom e saudável corte no que toca às plantas aromáticas. Em mais um episódio de “Biodiversidade em casa”, a equipa de Educação Ambiental da Câmara do Porto ensina as técnicas da poda.

Limonete, tomilho, alecrim, arruda, alfazema, salva-ananás, salva comum, hipericão-do-Gerês, cada uma destas plantas aromáticas é detentora de propriedades que as tornam muito apetecíveis para usar das mais variadas formas – seja na alimentação, na indústria farmacêutica, cosmética, fitoterapia, aromoterapia, perfumaria, no jardim ou na horta.

Entre os vários cuidados a ter na sua conservação, a poda, é um de considerável importância. Num novo vídeo, a equipa de Educação Ambiental do Município explica como e quando fazer a remoção de partes destas plantas através do corte.

“Uma poda bem executada e na altura adequada permite a renovação da estrutura vegetativa da planta, aumenta o ciclo produtivo e mantém a sanidade da planta”, explica-se no episódio.

Segundos os técnicos da Câmara do Porto, é a própria planta que vai dizer qual a intensidade da poda a fazer. Quanto mais enfraquecida, mais se corta para estimular o seu crescimento.

Superstição ou não, fica ainda o conselho para “não esquecer de olhar para a lua antes de começar a podar”. Ao que parece, na primavera as podas devem ser feitas com a lua em quarto crescente, enquanto no outono é preferível fazer o corte em quarto minguante para retardar a rebentação até à primavera.

As sobras das podas podem ser utilizadas para fazer infusões ou conservadas para novas plantações, para cobrir o solo das próprias plantas ou para fazer compostagem.

Noutros episódios, o “Biodiversidade em Casa” já abordou temas como as pragas, o período de vida dos manjericos, as ervas daninhas, a plantação de cenouras e tomates, as flores de inverno ou como alimentar as aves na estação mais fria.

Os vídeos estão disponíveis no YouTube do portal Porto. ou através das hashtags #biodiversidadeemcasa, #ambientedescomplicado, #debinoculosnosofa, #historiascomambientedentro, e #atelierdaboavida.