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Eduardo Vítor defende criação da empresa municipal de cultura do Porto e elogia opções políticas de Rui Moreira

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Presidente da Câmara de Gaia fala em "poderes ocultos" que justificaram a recusa de visto do Tribunal de Contas e elogia o autarca do Porto, por ser de "uma nova geração de políticos" e por ter demonstrado que "as boas contas não são incompatíveis com política cultural".

Eduardo Vítor falava na apresentação à imprensa do Festival DDD, que junta as cidades do Porto, Vila Nova de Gaia e Matosinhos num grande acontecimento de dança. "Estaríamos melhor aqui se já estivesse criada a empresa municipal", disse o autarca, elogiando a forma como Rui Moreira consegue garantir uma política cultural vibrante enquanto as contas da Câmara do Porto apresentam excelentes resultados.

Ainda sobre a decisão da criação da empresa, criticada por Manuel Pizarro enquanto vereador da oposição, o presidente da Câmara de Gaia, também socialista, defendeu que não devem "poderes ocultos" sobrepor-se aquele que é o legítimo poder democrático dos eleitos.

Hoje, a Câmara do Porto anunciou que Rui Moreira anuiu a marcar uma reunião pública sobre o assunto, pese embora as dúvidas sobre a legalidade da convocatória requerida por Manuel Pizarro (PS), Álvaro Almeida (PSD) e os restantes vereadores do PS. Na quarta-feira, o presidente da Câmara do Porto informou os vereadores de que tinha pedido um parecer à CCDRN no sentido de saber sobre a legalidade do que estava a pedir a sua oposição.