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Edifício para reabilitar em Cedofeita vai transformar-se em residência de estudantes

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Filipa Brito

Já foi um edifício de apoio ao antigo complexo da Faculdade de Farmácia, mas agora a Universidade do Porto quer usá-lo como residência para estudantes. O concurso público para reabilitação do espaço foi lançado na passada semana e prevê um orçamento na casa dos 1,45 milhões de euros.

O projeto já está feito e tem assinatura do atelier portuense Barata Arquitetos. No croqui estão 27 quartos duplos com casa de banho – incluindo três para pessoas com mobilidade reduzida – distribuídos por três pisos.

No rés-do-chão e cave deverão ficar uma sala polivalente, cantina, sala de leitura, gabinetes administrativos, lavandaria, e outros equipamentos ao dispor dos 54 residentes, adianta a U.Porto, que sublinha que a empreitada deve ser concluída em 300 dias.

São cerca de 1.000 metros quadrados num edificado, na Viela de Carvalhosa, que data de 1979 e que deve dar resposta a “estudantes de licenciatura, mestrado ou mestrado integrado que, pelas suas condições socioeconómicas, distância ou dificuldade de transporte, não possam residir com o agregado familiar e necessitem de alojamento para prosseguir os seus estudos”.

A adaptação deste edifício a residência universitária foi anunciada em 2019, aquando das celebrações do 108.º aniversário da U.Porto. Na ocasião, o reitor da Universidade, António de Sousa Pereira, justificou o investimento como resposta ao “complexo problema do alojamento que vem mobilizando a comunidade estudantil”.

Atualmente, os Serviços de Ação Social da U.Porto disponibilizam nove residências universitárias, dispersas pelos três polos, com capacidade para acolher cerca de 1.200 estudantes.