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Domus Social cede habitação para apoiar jovens na fase de pós-institucionalização

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A empresa municipal Domus Social entregou uma habitação ao Instituto Profissional do Terço (IPT) para apoiar jovens estudantes na fase de pós-institucionalização.

No âmbito das comemorações do 130.º aniversário, a instituição que tem como missão o acolhimento e a educação de crianças e jovens em risco, inaugurou a residência destinada estudantes do ensino superior e cuja idade já não permite a permanência num apartamento de autonomização.

A habitação de tipologia T2 está localizada em Fernão Magalhães e vai permitir providenciar a estabilidade necessária a estes estudantes para que possam terminar a sua formação.

Com a entrega deste apartamento, agora batizado de “Residência Partilhada Eng. Cadão Formosinho”, passam a ser cinco as habitações cedidas pela empresa municipal a associações e IPSS no âmbito do “Incentivo”, programa municipal criado com o objetivo de apoiar a integração de jovens sem retaguarda familiar em fase de pré-autonomização ou autonomização.

O projeto arrancou, em 2008, com a cedência de um apartamento T4 na Travessa dos Salgueiros ao Instituto Profissional do Terço. Desde então, o sucesso da iniciativa permitiu apoiar dezenas de jovens do Município, garantindo as condições de habitabilidade, conforto e segurança, imprescindíveis para o sucesso escolar.

Pedro Baganha, vereador da Habitação da Câmara do Porto, marcou presença na entrega da casa e realçou o empenho da autarquia em “dar resposta às carências habitacionais, assegurando que ninguém é deixado para trás”. No entanto, “a gestão do parque habitacional municipal é complexa e, nesse sentido, sendo a habitação um direto fundamental, o Município tem investido no reforço de medidas integradas nas políticas municipais, que permitem a implementação de novos projetos com impacto social, como é o caso das Residências Sénior Partilhadas, ou o projeto Porto Importa”, acrescentou.

Para o provedor honorário do IPT, Cadão Formosinho, este modelo de residência só se tornou possível com o apoio da Domus Social, que cedeu a residência, e também com a ajuda de “um conjunto de nove empresas reuniu donativos que permitiram mobiliar e equipar todo o apartamento”.

Com este modelo de residência, o IPT pretende promover a integração de jovens estudantes no mercado de trabalho. Um equilíbrio entre autonomia e responsabilidade, para que sejam capazes de ultrapassar os desafios do dia a dia e desenvolver competências ao nível da gestão financeira, da vida doméstica e pessoal.