Sociedade

Partilha informal de experiências assinalou o Dia Internacional dos Arquivos

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O Dia Internacional dos Arquivos é celebrado anualmente a 9 de junho e procura sublinhar a importância dos arquivos e o seu papel fundamental na sociedade.

A data não foi esquecida pelo Arquivo Histórico Municipal, que, volvidos dois anos de clausura pandémica, abriu as portas da Casa do Infante para comemorar. Num encontro informal, que serviu para a partilha de novas e velhas experiências profissionais, o Dia Internacional dos Arquivos serviu para uma reflexão “serena e alegre” sobre o trabalho de ser arquivista.

Assim, com o repto: NO INFANTE, À SOBREMESA?: DIÁLOGOS DO -1, desafiaram-se os profissionais deste ofício, em funções nas Divisões de Arquivo Geral e Arquivo Histórico – e todos os que por elas passaram nos últimos anos – para celebrar em conjunto esta data maior.

O convívio desenrolou-se em torno da “nuvem de palavras”, resultante da resposta ao desafio que seguiu com o convite, para que definissem numa só palavra o que entendiam ser um arquivista e mencionassem o projeto mais marcante do seu percurso profissional.

De Guardião a Garimpeiro, de Gestor a Navegante, de “Miudinho” a Mediador, de Pensador a Resiliente – foram revistas as múltiplas facetas que o trabalho de um arquivista pode assumir, tal como os sentimentos que surgem na partilha do quotidiano com estes profissionais.

Um a um, os cerca de 50 “convivas”, entre arquivistas, fotógrafos, relações públicas, animadores culturais, operacionais de digitalização, informáticos, foram contando pormenores dos projetos selecionados, revelando dificuldades, vitórias, peripécias e emoções vividas ao longo de mais de 30 anos de atividade.

Numa tarde de balanço, não numa cave insalubre, mas no glamoroso “piso -1” do Arquivo Municipal do Porto, estes profissionais lembraram a importância da sua função nas instituições, debatendo novos caminhos e reforçando laços de cooperação.

A celebração deste ano do Dia Internacional dos Arquivos adotou o tema “#SomosArquivo” e teve como objetivos sensibilizar o público para a importância dos registos e arquivos; sensibilizar os decisores políticos para os benefícios dos arquivos como instrumentos de boa governação e de desenvolvimento; exibir documentos únicos, extraordinários e raros conservados em instituições de arquivo; e melhorar a compreensão sobre a necessidade de preservação e acesso aos arquivos a longo prazo.