Proteção Civil

Serviços Municipais da Proteção Civil atuaram com prontidão em derrocada na Rua de 31 de Janeiro (ATUALIZADA)

  • Paulo Alexandre Neves

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Uma parte de um prédio na Rua de 31 de Janeiro sofreu um aluimento, esta quinta-feira à tarde, provocando onze desalojados, dos quais um ferido ligeiro, que foi transportado, por precaução, para o Hospital de Santo António (entretanto, já teve alta e foi reencaminhado para uma instituição de apoio social). O desabamento mobilizou vários meios de resgate e socorro.

O alerta para a derrocada no prédio n.º 55 da Rua 31 de Janeiro foi dado pelas 18 horas para o Centro de Gestão Integrado (CGI) do Município do Porto. Os meios de socorro, nomeadamente do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB), foram prontamente acionados. Trata-se de um prédio de três andares que, devido à queda do teto, desabou parcialmente, provocando a evacuação de onze pessoas, entre elas, um ferido ligeiro, com recurso a uma escada magirus.

As pessoas retiradas são de nacionalidade estrangeira. A situação foi acompanhada, no local, pelo presidente da Câmara, adiantando que "o prédio não tem o mínimo de condições de habitabilidade, pelo que a autarquia vai garantir o alojamento das pessoas esta noite".

Os serviços municipais e a Proteção Civil realojaram 11 dos 15 moradores na Hospedaria do Bonfim. Um casal, com uma criança, ficou em Vila Nova de Gaia, numa casa de amigos. As pessoas em questão foram encaminhadas pela Segurança Social ao CNAIM (Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes), para serem identificadas e receberem posterior resposta.

O comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros e coordenador municipal da Proteção Civil, Carlos Marques, esclareceu que as pessoas se encontravam no segundo e terceiro piso do prédio atingido, e que saíram com recurso a auto-escada ou pelo seu próprio pé. "O prédio que está a ser reabilitado e o prédio atingido não reúnem condições de segurança e de habitualidade", confirmou.

Segundo o comandante do RSB, a derrocada parcial do edifício foi provocada pela queda da parede meeira [entre o prédio em causa e o contíguo onde decorre uma obra] que fez com que o "interior do edifício derrocasse parcialmente".

O edifício permanece interdito, tendo sido estabelecido na zona um perímetro de segurança, para que os trabalhos de mitigação e remoção de escombros decorram sem risco para os transeuntes.

No local esteve o destacamento de investigação criminal da PSP, a quem caberá avaliar as causas da derrocada.

Para o local foram deslocadas 15 viaturas, auxiliados por 40 elementos pertencentes ao Regimento de Sapadores Bombeiros, Polícia Municipal, INEM com equipa de psicólogos, uma equipa da Unidade Cinotécnica, cuja principal missão é apoiar equipas de busca e salvamento de vítimas soterradas, Proteção Civil Municipal e Polícia de Segurança Pública.

ATUALIZAÇÃO DA NOTÍCIA ESTA SEXTA-FEIRA, ÀS 17h00