Depois da Europa, projeto do Bolhão reconhecido como um dos mais impressionantes do mundo

Depois de ver reconhecida a excelência do projeto a nível europeu, a requalificação e modernização do Mercado do Bolhão voltou a conquistar o júri do Urban Land Institute (ULI). Conhecidos esta terça-feira, os Prémios Globais de Excelência distinguiram os "seis projetos mais impressionantes do mundo".

Desde 1979 que o Urban Land Institute procura reconhecer e recompensar a excelência nas práticas de uso do solo, nos setores privado, público e sem fins lucrativos. Os projetos devem ser "substancialmente completos, financeiramente viáveis ter a operação estabilizada". O programa avalia com base na excelência geral, incluindo componentes como a aceitação no mercado, o design, o planeamento, a tecnologia, as comodidades, o impacto económico, a gestão, o envolvimento da comunidade, a inovação ou a sustentabilidade.

Ao vencer a nível regional, o Mercado do Bolhão entrou, automaticamente, na avaliação para os prémios globais. Os projetos foram avaliados por um júri composto por especialistas em imóveis e uso do solo, em áreas como o desenvolvimento, finanças, planeamento, desenho urbano, arquitetura e arquitetura paisagística.

Além do Bolhão, reconheceu a Aurora Bridge Bioswales, nos Estados Unidos, o edifício canadiano Ironworks, a Universidade Nacional de Singapura, os edifícios de habitação acessível Nightingale Village, na Austrália, e as infraestruturas escolares "Scholen van Morgen", na Flandres, Bélgica.

Reconhecendo a diversidade dos 23 edifícios em competição, o presidente do júri sublinhou, "além da excelência em design, a sua contribuição para a vitalidade e espírito sua comunidade".

Albert Chan considera que "cada finalista demonstrou esforços pioneiros no uso da terra, que são dignos de serem imitados por outros promotores, e os vencedores globais exibiram o mais alto grau de alinhamento com os critérios do prémio, cada um à sua maneira criativa".

Para o reconhecimento do ULI pesaram, igualmente, as preocupações com o desenvolvimento sustentável e o uso de tecnologias com zero emissões. "Estou feliz que o Prémio Global de Excelência do ULI esteja a desempenhar um papel na descoberta de formas inovadoras de resolver esta questão ambiental global", afirma Albert Chan.