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Criado incentivo à aquisição de veículos elétricos destinado a IPSS

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Filipa Brito

O Executivo municipal aprovou por unanimidade, na reunião privada desta segunda-feira, a criação da Linha de Apoio à Aquisição de Veículos Elétricos, destinada a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que prestam serviços de apoio domiciliário, e dotada de 150 mil euros.

“O Município do Porto pretende comparticipar, até ao montante máximo de 5000 euros, a aquisição de veículos elétricos ligeiros das entidades com sede ou delegação no concelho do Porto que viram a sua candidatura aprovada no âmbito do programa Mobilidade Verde Social”, podia ler-se na proposta assinada pelo vereador da Coesão Social, Fernando Paulo.

Criado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, o programa Mobilidade Verde Social surge com o objetivo de apoiar a aquisição de viaturas 100% elétricas, para entidades da Economia Social e Solidária, adaptadas às necessidades das instituições, dos serviços que prestam e das pessoas beneficiárias, nomeadamente com mobilidade condicionada.

“Candidataram-se diversas entidades para a aquisição de viaturas elétricas, tendo sido aprovados apoios para 30 viaturas. Os encargos na aquisição de veículos elétricos ligeiros são financiados pelo referido programa até ao limite máximo de 25.000 euros”, apontava o vereador da Coesão Social.

Lembrando que a Câmara do Porto tem estado “fortemente empenhada em tomar as medidas conducentes a minorar as dificuldades das entidades da Economia Social e Solidária, decorrentes da pandemia”, Fernando Paulo salientava que estas entidades “continuam a desempenhar uma função de extrema relevância, pois desenvolvem respostas de apoio direto para franjas mais vulneráveis da população, designadamente o Serviço de Apoio Domiciliário, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos seus utentes e consequentemente promovem a coesão da cidade em múltiplas dimensões.”

“Este apoio é relevante para potenciar a transição energética no seio das IPSS consideradas, nomeadamente através do incentivo da mobilidade elétrica, contribuindo para a descarbonização da cidade do Porto, em linha com os objetivos traçados no Pacto do Porto para o Clima”, notava o documento aprovado pelo Executivo.

O Município do Porto persegue metas ambiciosas no plano da descarbonização, tendo sido selecionado pela Comissão Europeia (de entre quase 400 candidaturas) para integrar o restrito conjunto de 100 cidades na missão “Cidades Inteligentes e com um Impacto neutro no Clima” que visa criar as condições para antecipar a neutralidade carbónica até 2030.