Mobilidade

Estudo de custo/benefício ditará que linhas de Metro construir no Porto

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A expansão da rede Metro do Porto vai ser brevemente
anunciada e o assunto foi hoje levantado na reunião do Conselho Metropolitano,
que decorreu no Porto (CmP). O presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins,
defendeu uma linha para o seu concelho, mas Bragança Fernandes, autarca da
Maia, lembrou que não é admissível que autarcas "negoceiem" com o Governo sem
ser no âmbito da AMP, conforme tinha sido definido.


Já Rui Moreira recordou que, no seio do Conselho
Metropolitano do Porto, foi alcançado um consenso acerca da definição das novas
linhas e que estas seriam escolhidas em função de um estudo de procura mandado
fazer pelo Governo e pela Metro do Porto. "Penso que todos concordámos que
seria esse o critério da escolha", lembrou o autarca portuense. Marco Martins,
de Gondomar, admitiu que sim, que seria esse o critério aceite por todos.


A expansão, que custará perto de 300 milhões de euros, deverá
ser anunciada brevemente e Rui Moreira lembrou que já o anterior Governo tinha
garantido que por cada euro que fosse gasto em Lisboa no alargamento da rede de
metropolitano seria gasto outro no Porto. "O atual Governo foi mais longe,
garantindo um investimento de 1,5 euros no Porto por cada euro gasto em Lisboa.
Parece-me um excelente princípio e uma grande conquista e seria mau se, por
desentendimentos internos, puséssemos em causa este processo", alertou Rui
Moreira.


A reunião terminou, contudo, com a aceitação de que vingará
o estudo de procura e de custo/benefício mandado executar há meses pelo Governo
e que, brevemente, servirá de base à decisão, embora o autarca da Trofa tenha
voltado a defender que deveria ser construída uma linha para o seu concelho "por
uma questão de justiça".


O presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa
foi, na mesma reunião, eleito presidente do Conselho Metropolitano do Porto, com
16 votos a favor e um voto em branco.


A eleição, por votação secreta, decorreu depois de Hermínio
Loureiro ter renunciado em dezembro ao cargo de presidente da Câmara de
Oliveira de Azeméis e, por inerência, da liderança deste órgão autárquico da Área
Metropolitana do Porto.