Economia

Conferência asiática conheceu o papel de líder do Porto na economia e sustentabilidade

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Enquanto exemplo de cidade capaz de regenerar-se economicamente por meio da atração de investimento, ao mesmo tempo que mantém uma ambição de ser líder em termos de transição ambiental e digital, o Porto foi convidado a estar presente na conferência Smart Green ASEAN Cities – Making Capital Work for Cities.

Esta conferência reuniu em Banguecoque, na Tailândia, especialistas europeus e asiáticos, num total de cerca de 100 pessoas, que partilharam as melhores práticas no que respeita à captação de investimento para projetos sustentáveis para as cidades.

A representar o Município do Porto, o vereador das Finanças, Atividades Económicas e Fiscalização e da Economia, Emprego e Empreendedorismo, Ricardo Valente, fez uma apresentação sobre o trajeto da autarquia rumo à sustentabilidade.

A conferência abordou temas diversos, como por exemplo os desafios que se colocam às cidades de todo o mundo, e que implicam um trabalho comum e não apenas localizado. Falou-se da necessidade de sustentabilidade económica, social e ambiental (nomeadamente da neutralidade carbónica).

Resultado de uma iniciativa conjunta das Nações Unidas, através da United Nations Capital Development Fund, da União Europeia, da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e do Fundo Mundial para o Desenvolvimento das Cidades (FMDV).

Da Europa, para além do Porto, estiveram presentes as cidades de Rhenen (Países Baixos), Malmo (Suécia), Valladolid (Espanha), e Paris (França). Da Ásia marcaram presença várias cidades da Indonésia, das Filipinas, do Camboja, e da Malásia.

O grande objetivo é promover o diálogo Sul-Sul e Norte-Sul, e partilhar as boas práticas que possam ser apresentadas.

Vong Sok, chefe da divisão ambiental da ASEAN, salientou a importância desta iniciativa e considerou as cidades que participaram no encontro verdadeiras “Key Champions Cities”, valorizando a sua participação como uma muito válida partilha de boas práticas, experiências e interação.

A falar a partir de Nova Iorque, o responsável das Nações Unidas para o desenvolvimento económico local, David Jackson, deu uma perspetiva da importância da resiliência e das necessidades de investimento na neutralidade carbónica, na valorização ambiental, e na necessidade de atrair parceiros para este desiderato.