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Coliseu vai apresentar 150 espetáculos ao longo deste ano

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O Coliseu Porto Ageas apresentou a sua programação para este ano, destacando-se, desde logo, a estreia, em Portugal, de uma das melhores companhias de circo contemporâneo do mundo – Les 7 Doigts de la Main, com "Passagers". Até dezembro, esperam-se cerca de 150 espetáculos, entre concertos de todos os géneros, bailados, teatro, ópera, dança, comédia, espetáculos infanto-juvenis, e, claro, o Circo de Natal.

Entre os principais destaques, a programação contempla também uma ópera da autoria de Philip Glass, o regresso da Companhia Nacional de Bailado e das digressões musicais. A programação própria do Coliseu vai focar-se nas produções nacionais líricas e sinfónicas, várias em estreia absoluta, tirando partido das valências únicas da sala principal e da tradição e experiência acumuladas em 81 anos de história. São 13 propostas variadas, do clássico ao contemporâneo, e em cruzamento com diferentes disciplinas artísticas: ópera encenada, concertos sinfónicos e coral-sinfónicos, bailados com música ao vivo, teatro musical lírico e ópera electroacústica e ainda um festival de ópera.

Na dança, o Coliseu integra propostas com música sinfónica tocada ao vivo. Destaque para o regresso da Companhia Nacional de Bailado (CNB), com dois projetos de grande escala que mostram as facetas clássica e contemporânea da companhia, e sempre com música ao vivo. A 16 de junho, o programa junta dois coreógrafos que, com abordagens diferentes, propõem obras que trabalham a relação simbiótica entre dança e música: "Symphony of Sorrows", de Miguel Ramalho, com música de Henryk Górecki, e "Cantata", de Mauro Bigonzetti, peça que teve a sua estreia mundial em Lisboa, em 2001, no Ballet Gulbenkian. A 13 de outubro, a CNB apresenta no palco do Coliseu "La Sylphide", de August Bournonville, tido como o primeiro bailado romântico da história da dança.

Não faltam os Concertos Promenade e, claro, o circo

Na música clássica apresentam-se duas propostas muito diferentes entre si: a 17 de março, o maestro António Victorino d’Almeida regressa ao Coliseu para, junto com Mário Laginha, apresentar “Improvisação a dois Pianos”; a 12 de maio, Dia da Europa, a Orquestra Filarmónica Portuguesa, sob a batuta do maestro Osvaldo Ferreira, estreia o concerto "Mitos da Europa".

No teatro musical, o Coliseu apresenta “The Cradle Will Rock”, de Marc Blitzstein, do compositor contemporâneo de Brecht e uma das principais peças musicais de teatro político escritas nos Estados Unidos.

Na linha da continuidade, e a pensar nos mais novos e nas famílias, regressa o ciclo Concertos Promenade 2.0. Com direção artística do maestro Cesário Costa, o novo ciclo vai incluir obras emblemáticas como “As Quatro Estações”, de Vivaldi ou “A Minha Mãe Ganso”, de Maurice Ravel. Um domingo por mês (já a começar a 19 de fevereiro), em ambiente descontraído, miúdos e graúdos são convidados a entrar no ambiente das obras e a descobrir todas as curiosidades, com os comentários do musicólogo Jorge Castro Ribeiro e o design multimédia de Sara Botelho.

Disciplina que faz parte da génese do Coliseu e onde se assume cada vez mais inovador, o circo tem destaque com a estreia nacional da companhia de circo contemporâneo Les 7 Doigts de la Main, a 11 de fevereiro, com o espetáculo "Passagers" e, lá mais para o final do ano, o já tradicional Circo de Natal.

Além da programação própria, vão passar pelo Coliseu, e já confirmados, Xutos e Pontapés, Jorge Palma, Aurea, Valete, Pedro Abrunhosa e os Canto Nono, com uma homenagem a José Mário Branco, bem como The Waterboys, Meute, Martinho da Vila, Orochi, Ana Carolina ou Emicida, entre outros.