Coliseu Porto é o último objeto
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O Coliseu Porto será o último objeto do ano em análise no âmbito do ciclo de debates "Um
Objeto e Seus discursos por Semana", amanhã, sábado, dia 12, às 18 horas, com a
participação de Eduardo Paz Barroso, Pedro Abrunhosa e Henrique Cayatte.
Após 32
sessões e cerca de quatro mil pessoas, chega o momento de falar de uma sala de
espetáculos plural que envolve a população de forma eufórica a nostálgica. A
encerrar o ciclo falam o presidente do Coliseu, Eduardo Paz Barroso, um dos
seus mais fiéis atores, Pedro Abrunhosa, e o designer Henrique Cayatte, que
assina o argumento, com Edgar Pêra, do exuberante filme a ser exibido na
sessão: "A Cidade de Cassiano" (1991), sobre a obra de um dos arquitetos do
Coliseu.
O objeto
deste discurso, o Coliseu Porto, é uma instituição que faz parte do imaginário
da cidade ao longo de gerações sucessivas e hoje conhece uma nova dinâmica. Símbolo
do modernismo local e internacional, o edifício do foi projetado a várias mãos:
Cassiano Branco, José Porto, Yan Wils, Júlio de Brito, Charles Siclis e Mário
Abreu são alguns dos arquitetos que colaboraram ativamente na sua construção. A
19 de dezembro de 1941 foi inaugurado o edifício do Coliseu Porto como hoje o
conhecemos, referência arquitetónica da cidade e Monumento de Interesse Público
desde 2012.
O projeto do
Pelouro da Cultura da Câmara do Porto "Um Objeto e Seus Discursos por Semana"
cruzou, nesta segunda edição, o património municipal com o de 18 entidades
parceiras, entre as quais a Universidade do Porto, Serralves, a Casa da Música,
o Teatro Nacional de São João, o Futebol Clube do Porto, a Misericórdia, o
Museu Nacional Soares dos Reis, o Coliseu Porto e o Museu Nacional da
Imprensa.