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Coliseu festeja hoje 81 anos com programação especial

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Miguel Nogueira

O Coliseu do Porto abriu as suas portas ao público, pela primeira vez, a 19 de dezembro de 1941. Um sarau de gala marcou a estreia daquela que se tornou uma das salas de espetáculo que qualquer artista, nacional ou internacional, gosta de pisar. Do circo a concertos de música, clássica a ligeira, passando pela ópera, o espaço tornou-se eclético e, cada vez, mais inclusivo. Hoje, passados 81 anos, vai haver festa.

A entrada é livre em todos os eventos, sujeita à limitação dos espaços. A programação arranca às 17 horas, no Foyer, com uma visita guiada especial de aniversário, conduzida pela presidente do Coliseu Porto Ageas, Mónica Guerreiro, e que vai passar por um espaço secreto do edifício: a Adega. Será limitada a 35 pessoas, requerendo inscrição prévia, através do endereço de e-mail inscricoes@coliseu.pt.

Segue-se, às 18h00, no Salão Ático, a atuação da Orquestra do Salão Jardim Passos Manuel. Nos últimos dois anos, o Coliseu trabalhou na organização, limpeza, digitalização e tratamento arquivístico do espólio de cerca de duas mil partituras que constituem património histórico da instituição aniversariante e da cidade. O objetivo passa, agora, por reativar a orquestra, em bailes/chás dançantes, de periodicidade mensal.

Na Sala Principal, pelas 18h45, será entregue o Prémio Jovens Artistas Coliseu Porto Ageas, na categoria artes circenses. Destinado a jovens talentos das artes circenses ou da dança, o prémio, no valor de cinco mil euros, será anual: em 2022 vai ser atribuído às artes circenses, em 2023 à dança, e assim sucessivamente. Abrange intérpretes, coreógrafos, cenógrafos, produtores, programadores, entre outros profissionais ligados a esta área, até 30 anos de idade.

Canto Nono em atuação especial

Segue-se a música. Primeiro, com o lançamento das três bandas sonoras do Circo do Coliseu 2020-2021-2022. Nos últimos três anos, compositores nacionais foram desafiados a criarem uma banda sonora original e arranjos para os espetáculos circenses apresentados pelo Coliseu, que depois foram interpretadas ao vivo em todas as sessões. Este investimento na criação musical para o circo vai ser imortalizada em três discos com edição digital, e que poderão ser ouvidos nas principais plataformas de streaming.

Dia de aniversário não pode terminar sem cantar os parabéns ao Coliseu. Para o efeito foram convidados os Canto Nono, octeto vocal cuja direção artística pertenceu, durante duas décadas, a José Mário Branco, para uma atuação especial.