Mobilidade

Cidade determina passos para o caminho da mobilidade sustentável e da qualidade de vida urbana

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Há muito a percorrer o caminho da mobilidade sustentável e da qualidade de vida urbana, o Município do Porto aderiu, recentemente, à Rede de Cidades e Vilas que Caminham. Esta quinta-feira, na abertura do congresso promovido por esta organização, o vice-presidente da Câmara reforçou o compromisso da cidade em liderar pelo exemplo, no que à construção de um "futuro mais sustentável, eficiente, resiliente e inclusivo" diz respeito.

O investimento em transporte público e na mobilidade suave é, para Filipe Araújo, "um claro testemunho" desse compromisso. O também vereador do Ambiente e da Transição Climática acredita que "a expansão das novas linhas de metro não serve apenas para promover um estilo de vida mais sustentável e amigo do ambiente, mas também para melhorar a conectividade urbana de todos".

O vice-presidente reforça a necessidade de "abordagens inovadoras e integradas para o transporte e mobilidade urbana", dando o exemplo do Terminal Intermodal de Campanhã que já retirou mais de mil autocarros todos os dias do centro da cidade.

Em matéria de mobilidade suave, o caminho do Porto faz-se da aposta em projetos como a Rede 20, que, com a reconfiguração de 30 quilómetros de ruas para priorização do peão, "visa tornar o espaço público mais acessível e amigável para todos".

Também o investimento em meios mecanizados para facilitar a ligação das diferentes cotas da cidade são, para Filipe Araújo, "exemplos da nossa abordagem prática para superar desafios urbanísticos e melhorar a mobilidade".

Uma cidade de equidade no acesso a equipamentos, espaços verdes e serviços

Detentor da pasta do Ambiente, o vice-presidente "não poderia deixar de realçar o nosso investimento em zonas verdes, elementos cruciais na transformação urbana que estamos a promover no Porto", como o futuro Parque da Alameda de Cartes e o Parque Central da Asprela, que, sublinha, "são autênticos locais de fruição, convívio e interação, fundamentais para a vivência e bem-estar na cidade, mas também, espaços de passagem que ajudam a cozer e a interligar o território", além de darem resposta resiliente em eventos meteorológicos extremos.

"No Porto, estamos empenhados em criar uma cidade inclusiva e coesa, onde a equidade de acesso a equipamentos, espaços verdes e serviços de utilização coletiva é uma prioridade, independentemente da condição física, social ou económica dos nossos cidadãos", reforça Filipe Araújo, referindo iniciativas como a gratuitidade do transporte público para jovens entre os 13 e os 18 anos ou a implementação do serviço Táxi Saúde +65.

No congresso Cidades e Vilas que Caminham, o vice-presidente deixou vincado o compromisso municipal em "expandir e melhorar a acessibilidade e a oferta de serviços, de modo a garantir que todos os portuenses beneficiem daquilo que a cidade tem para oferecer, sempre a uma distância curta".

A Rede de Cidades e Vilas que Caminham tem como missão dinamizar uma plataforma de experiências e soluções de boas práticas, assentes em programas de mobilidade sustentável, nomeadamente pedonal.