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Cidade assinala luta contra a sida com iluminação especial e ações de rua

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O Dia Mundial de Luta Contra a Sida, que se celebra hoje, 1 de dezembro, é assinalado com iluminação especial de alguns edifícios e com ações de rua para sensibilização, no âmbito da estratégia "Porto, Cidade Sem Sida".

Estão assim programadas diversas iniciativas que envolvem a autarquia e várias instituições parceiras do consórcio "Porto, Cidade Sem Sida", que visam dar a conhecer o que a cidade está a fazer, especialmente na área da prevenção, na sensibilização para o teste e na articulação entre as várias entidades ligadas a esta temática.

O programa e a data foram ocasião para um testemunho do presidente da Câmara, Rui Moreira, tendo em conta a importância de assinalar este dia mundial e de divulgar o trabalho que está a ser feito por diversas entidades, de forma integrada, para combater a proliferação do vírus e, ao mesmo tempo, promover os cuidados de saúde e a inclusão de quem está infetado. 

No mesmo sentido, aliás, e como forma de chamar a atenção, desde ontem que as fachadas de três edifícios de diferentes zonas da cidade estiveram iluminadas de vermelho: Centro Hospitalar Universitário do Porto (Hospital de Santo António), Unidade de Saúde da Carvalhosa (Boavista/Cedofeita) e Unidade de Saúde de Vale Formoso (Paranhos).

Hoje, domingo, o CAD móvel (Centro de Aconselhamento e Deteção do VIH/Sida) está na "Praça dos Leões", em frente à Reitoria da Universidade do Porto, a promover atividades de rastreio e aconselhamento, entre as 14 e as 20 horas. E, pelas 16 horas, realiza-se no mesmo local um flash mob.

Recorde-se que o programa "Porto, Cidade Sem Sida" vai ao encontro da iniciativa Fast Track Cities - "Cidades na Via Rápida para Acabar com a Epidemia VIH", lançada em Paris em 2014, a 1 de dezembro (Dia Mundial de Luta contra a SIDA), com o objetivo de dar resposta à Agenda de Desenvolvimento Sustentado no que ao VIH/SIDA diz respeito: acabar com esta epidemia até 2030, abordando as causas de risco, vulnerabilidades e transmissão do vírus, colocando as pessoas no centro das respostas.

O Porto esteve entre as cidades subscritoras da Declaração de Paris, que se propõem - juntamente com parceiros locais, nacionais e internacionais - a contribuir para a construção de sociedades inclusivas, equitativas e sustentáveis, reduzindo o estigma e atingindo a discriminação zero, através do cumprimento das metas 90-90-90:

- 90% das pessoas que vivem com a infeção saibam que estão infetadas;

- 90% das pessoas que sabem que estão infetadas estejam em tratamento;

- 90% das pessoas que estão em tratamento tenham a infeção controlada.

A prioridade é, assim, apostar na prevenção da infeção, no diagnóstico precoce e na correta e atempada referenciação das pessoas diagnosticadas, para que estas sejam adequadamente acompanhadas nos cuidados de saúde. Trabalho que tem, entre outras bases, o "Perfil epidemiológico da infeção VIH e Sida na cidade" do Porto.