Economia

Centro tecnológico da Euronext cresce no Porto e precisa de mais 50 trabalhadores

  • Porto.

  • Notícia

    Notícia

#mno_Euronext_11.JPG

Miguel Nogueira

Inaugurado no Porto em 2007, o centro tecnológico da Euronext é responsável por toda a área de cibersegurança e continua a crescer. Com serviços que chegam a 15 mercados, a maior plataforma de bolsas da Europa aumentou os escritórios na cidade e está à procura de contratar mais 50 trabalhadores até ao final do ano.

De acordo com a diretora de recursos humanos, “as funções desempenhadas a partir do Porto têm impacto nos 15 países onde a Euronext tem atividade”. Em declarações ao jornal Eco, Conceição Martins adianta que “os novos recursos irão reforçar as competências de gestão de serviço IT, incluindo servidores, redes, backups, storage e serviços cloud, tecnologias de informação, bem como o suporte de aplicações corporativas, advanced data services, transformação digital, e plataforma de gestão de mercados, entre outras”.

Os perfis que a Euronext procura são” superior e médio, para as equipas de QA, Networking e Systems, Software Development, Big data, DevOps, Project Management, Business Analysis, Technology Operations, Cloudservices, Infrastructure, Information Security, Digital Services e ainda Arquitetura de Software”.

A representante da Euronext admite que “estas funções têm impacto direto nos dois grandes projetos do grupo para os próximos dois anos: a migração do principal Data Center do Reino Unido para Itália, e a integração da Borsa Italiana na plataforma de negociação proprietária da Euronext, Optiq”.

Em novembro do ano passado, o diretor geral do grupo, Stéphane Boujnah, admitia que “o local onde criámos mais postos de trabalho é no Porto. A principal contribuição de Portugal para a Euronext tem sido a qualidade do centro tecnológico, dos engenheiros portugueses. Isso fez uma verdadeira diferença. E é para continuar”.

O centro tecnológico na Avenida da Boavista já ocupa oito pisos para albergar o total de 250 trabalhadores previstos. Ainda que os colaboradores da Euronext em Portugal possam escolher o seu local de trabalho, Conceição Martins reconhece que “tem sido surpreendente verificar que havia vontade em voltar, com grande parte dos postos de trabalho ocupados durante toda a semana”.

A diretora de recursos humanos acredita que o modelo de trabalho flexível, assim como os planos de formação, tem ajudado na retenção de talento, num setor onde existe “uma enorme rotatividade, assente na escassez de recursos humanos para responder à procura na área das tecnologias de informação em Portugal”.