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Camélias voltam a florir em pleno no Porto

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Filipa Brito/ João Queirós

Porto não rima com camélias, mas quase. A relação de harmonia entre a cidade e a flor originária do Japão vai voltar a ser vivida em pleno com o regresso da Exposição de Camélias, depois de um ano de interregno. O florir das camélias está marcado para os dias 5 e 6 de março, na Alfândega do Porto.

A 26.ª edição do evento abre portas às 14,30 horas de sábado para o público conhecer diferentes exemplares desta flor, mas as atenções voltam-se, como é habitual, para a cerimónia de entrega dos prémios para “Melhor Camélia”, “Melhor Camélia de Origem Portuguesa” e “Melhor Ornamentação/Arranjo Floral de Mesa”.

Além da exposição, volta o tradicional Mercado das Camélias que mostra, entre outros produtos, plantas de produtores nacionais, chá, arranjos naturais, cerâmica (azulejos), gravuras, e aquarelas.

A celebração da camélia faz-se, ainda, com o espetáculo “Sing on Spring!”, pelos PopUp Vozes Portáteis, um grupo vocal a capella que canta desde Beatles à Bossa Nova, passando por Beach Boys e Duke Ellington.

A música continua com a apresentação dos Ensembles de Clarinetes e Saxofones do Curso de Música Silva Monteiro, criado no âmbito do projeto Music’ALL, desenvolvido em parceria com a Câmara do Porto e que se assume como um veículo para promoção da inclusão social, prevenção do abandono escolar e valorização da cultura.

A fechar o primeiro dia da exposição, mais música com a companhia Ópera de Bolso, com três vozes femininas.

No domingo, dia 6, as portas da Alfândega do Porto estarão abertas entre as 10 e as 18 horas e o programa inclui atividades para as crianças com a apresentação de “Nunca”, um espetáculo do Teatro de Marionetas do Porto, mas também duas sessões de conto, uma em torno do imaginário da primavera e outra pelo reinado de D.Manuel I e os poderes curativos das plantas do chá.

À tarde, volta a música e traz dança. Para lá da exposição, atuam o Trio DeLírio, os alunos da Pallco, Performing Arts School & Conservatory e, de novo, a Ópera de Bolso com “A Traviata”, de Verdi.

Pelos corredores, por entre milhares de flores, vai andar a circular um pastor de plantas que guia dois espíritos da terra pelos jardins do mundo, na performance “Entes da Terra”, da companhia Seistopeia, e “Agostinho e Felicidade”, de terra em terra a mostras flores e plantas, pela Boca de Cão.