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Câmara vota contratos com freguesias para atribuir Fundo de Apoio ao Associativismo

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Miguel Nogueira

Será votada, na reunião pública do Executivo municipal da próxima segunda-feira, 16 de janeiro, uma proposta para submeter a deliberação da Assembleia Municipal a aprovação da celebração, com as Freguesias de Campanhã, Bonfim e Ramalde e as Uniões de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde e Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, dos contratos interadministrativos através das quais o Município delega nestas Freguesias/Uniões de Freguesias a competência para conceder e gerir os apoios no âmbito do programa “Fundo de Apoio ao Associativismo Portuense – Edição 2022”.

O documento assinado pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, assinala que “é vontade do Município do Porto cooperar com as Freguesias e com as comunidades e associações locais, na prossecução de ações que promovam a sustentabilidade, nas suas diversas vertentes social, económica e ambiental.”

O Fundo de Apoio ao Associativismo Portuense prevê “a atribuição aos projetos selecionados nessas condições de um apoio de 120 mil euros por cada Freguesia / Uniões de Freguesias”, pode ler-se.

“As Freguesias, pela sua maior proximidade às associações locais, são entidades privilegiadas para proceder à implementação de programas de apoio aos seus fregueses, em obediência a critérios de eficácia, economia e racionalização”, assinala ainda Rui Moreira.

Criado em 2019, o Fundo Municipal de Apoio ao Associativismo “teve como grande objetivo aprofundar modelos de apoio ao associativismo da cidade do Porto e incentivar a sua atividade e renovação”, lembra o autarca, congratulando-se pelo “número de candidaturas apresentadas, a qualidade dos projetos apresentados e aprovados nas duas edições anteriores.”

“São prova inequívoca de que o movimento associativo está vivo na cidade do Porto e que importa continuar a apoiar as associações, as coletividades e os clubes da cidade, designadamente por via de apoios financeiros destinados a áreas específicas de atuação”, acrescenta Rui Moreira, concluindo que “as associações, coletividades e clubes continuam a desempenhar uma função relevante, pois são espaços privilegiados de sociabilidade, de construção de identidades e afetividades, de ocupação dos tempos lives, de dinamização da vida cultural, recreativa e desportiva, contribuindo para a coesão da cidade em diversas dimensões.”