Proteção Civil

Câmara propõe criação do serviço de guarda-noturno em 11 zonas da cidade

  • Cláudia Brandão

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Miguel Nogueira

A ideia surgiu a pedido das juntas de freguesia de Ramalde e da União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos e vai esta quinta-feira, 13 de maio, a reunião de Executivo Municipal: com o apoio da Associação Nacional de Guardas Noturnos e da Polícia Municipal, a Câmara do Porto propõe a criação do serviço de guarda-noturno em 11 zonas da cidade.

“O serviço de guarda noturno constitui um complemento à ação das forças de segurança através do patrulhamento e vigilância ativa nas respetivas áreas de atuação com o objetivo de dissuadir e prevenir a prática de crimes e de ações de vandalismo contra o património público e privado contribuindo desta forma para o aumento do sentimento de segurança das populações”, sustenta a proposta apresentada pela vereadora com o pelouro dos Transportes, Fiscalização e Proteção Civil, Cristina Pimentel.

Reconhecendo a pertinência da solicitação endereçada pelas duas juntas de freguesia, o Executivo optou por acrescentar “o território mais central da cidade, pelo seu contexto comercial e dinâmicas sociais”.

Assim, depois de consultada a Polícia Municipal, as áreas abrangidas pela atuação dos guardas-noturnos serão: o Bairro da Vilarinha e a Rua de São João de Brito, em Ramalde; o denominado “Bairro dos Músicos”, o Bairro Marechal Gomes da Costa, a área do Fluvial, Rua do Ouro e Arrábida e o Bairro Guerra Junqueiro, em Lordelo do Ouro e Massarelos; e, na União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, a figura atuará nas áreas correspondentes à Rua de Cedofeita, à Praça Carlos Alberto e zona da “Movida”, à Rua de Gonçalo Cristóvão e Rua de Faria Guimarães, à Praça dos Poveiros, S. Bento, Rua Sá da Bandeira, e, finalmente, à Rua das Flores, Ribeira e Miragaia, e todas as envolventes.

Na proposta a levar a votação pelo Executivo, sublinha-se o “regozijo pelo ressurgimento e rejuvenescimento da figura do guarda noturno na cidade do Porto” manifestado pela associação nacional do setor que se predispôs “a colaborar com o município no processo de recrutamento, seleção e formação dos guardas noturnos”.

Embora uma profissão secular, a figura do guarda noturno foi perdendo importância ao longo dos últimos anos, restando, atualmente, apenas dois guardas ativos na cidade.