Ambiente

Município ofereceu mais de 2.300 árvores e arbustos aos portuenses

  • Milene Câmara

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Filipa Brito

Está terminada a 4.ª edição da iniciativa “Se tem um jardim, temos uma árvore para si”, promovida pela Câmara do Porto. No total abrangeu 525 munícipes, entre os quais 71 organizações da cidade, que receberam para plantar nos seus jardins e quintais 2.368 novas plantas autóctones.

A campanha foi iniciada em março e convidou os munícipes e organizações da cidade, proprietários de jardins, quintais ou terrenos privados, a plantar árvores nativas no concelho. Cada proprietário podia receber gratuitamente até 10 plantas e escolher, de um catálogo, espécies características e bem-adaptadas à região, nomeadamente: a Bétula-portuguesa, o Cipreste, a Gilbardeira, o Jasmineiro-do-Monte, o Lódão, a Macieira-Brava, o Medronheiro, o Pilriteiro e o Teixo.

Naquela que foi a edição com maior número de candidaturas recebidas, os candidatos foram levantar as árvores e arbustos que escolheram ao Viveiro Municipal do Porto, local de cultivo das plantas. Para além disso, foram realizadas duas sessões online onde os participantes puderam conhecer a morfologia das espécies, as histórias de que são protagonistas, cuidados a ter no dia da plantação, além de poderem expor eventuais dúvidas.

Esta iniciativa, iniciada em 2016, é desenvolvida em articulação com o projeto FUN Porto – Florestas Urbanas Nativas no Porto, que nas três edições anterior já atribuiu 6 mil árvores. Reflete a implementação da estratégia ambiental do Município do Porto, com enfoque para o esforço de mitigação e adaptação às alterações climáticas e contou com a colaboração do Centro Regional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto – CRE.Porto.

Na prática, o principal objetivo pretendido é contribuir para tornar o Porto uma cidade cada vez mais verde, sustentável e com maior biodiversidade, dada a capacidade destas plantas em armazenar 20 toneladas de carbono por ano, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade do ar, da regulação da temperatura e da água e de estabelecer património natural nativo nos 7,8 % de área total da cidade que são ocupados por jardins e quintais privados.