Sociedade

Câmara do Porto dispõe-se a ajudar trabalhadoras do Centro Social de Miragaia

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O presidente da Câmara do Porto reuniu ontem, nos Paços do
Concelho, com os trabalhadores do Centro Social e Paroquial de Miragaia e desafiou
as funcionárias a apresentarem um projeto de ação social que poderá ocupar instalações da autarquia.


Segundo Carmo Marques, diretora da instituição, a reunião com Rui Moreira "pode abrir uma porta". Em declarações à Lusa, a responsável contou que o autarca "mostrou que a Câmara não pode fazer
nada", embora se tenha manifestado "solidário" com as
trabalhadoras após a decisão da Diocese do Porto de encerrar no final de agosto
o centro social.


O presidente do Município ofereceu a possibilidade de disponibilizar
um espaço camarário para que as funcionárias possam vir a criar uma instituição
de solidariedade social que possa atender às necessidades daquela freguesia.


Embora não tenha qualquer competência legal sobre o assunto,
a Câmara foi "a única entidade que não bateu a porta", sublinhou a diretora
da instituição, que considera que o projeto as "obriga a pensar, a fazer
um esforço", lembrando não se tratar de "um prémio", mas antes
de algo que depois ainda terá de receber "a aprovação da Segurança
Social".


O Centro Social e Paroquial de Miragaia é uma Instituição
Particular de Solidariedade Social (IPSS), fundada em 1961. Tem atualmente 25
trabalhadoras que prestam serviço a cerca de 200 utentes em diversos domínios
como creche, pré-escolar, ocupação de tempos livres, centro de dia e apoio
domiciliário.