Educação

Câmara do Porto foi a primeira a disponibilizar verba às escolas para compra de computadores para o ensino à distância das crianças necessitadas

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Miguel Nogueira

Autarquia comunicou ainda em março, aos Agrupamentos de Escolas da cidade, que podiam usar as suas verbas para aquisição de material informático e Internet para alunos que estivessem impedidos, por falta de dispositivos, de aceder ao ensino à distância.

Com efeito, a 24 de março, o vereador da Educação, Fernando Paulo, comunicou a todos os agrupamentos de escolas que poderiam usar as verbas já disponíveis e transferidas, através dos contratos interadministrativos (190 mil euros), para esse efeito. Esses contratos, suportados pela autarquia do Porto, visavam custear atividades extras das escolas que agora se encontram suspensas.

Até hoje, nenhum agrupamento reportou falta de verba ou pediu reforço relativamente a estas necessidades à Câmara do Porto. O Município entende que, nesta fase, devem ser disponibilizados equipamentos apenas a alunos carenciados e que estejam impedidos por esse motivo de acompanhar as aulas e depois de identificados pelos agrupamentos de escolas, tanto mais que o Governo anunciou para o próximo ano letivo um programa universal de distribuição de computadores, tablets e Internet.

Por forma a melhor preparar o próximo ano letivo, o Presidente da Câmara do Porto escreveu já há dias ao Primeiro-Ministro, questionando-o sobre a execução do programa de distribuição de material informático a todos os alunos, por si anunciado numa entrevista à Agência Lusa, a 11 de abril. Na sua missiva, o Rui Moreira alerta António Costa para a necessidade de não se replicarem ou duplicarem esforços nesta matéria, já que não fará sentido generalizar um programa de entrega de equipamentos informáticos a todos os alunos quando o Governo o prometeu para daqui a poucos meses.