Sociedade

Câmara do Porto adere à Rede Nacional de Municípios Amigos da Juventude

  • Isabel Moreira da Silva

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Filipa Brito

A Câmara do Porto vai integrar a Rede Nacional de Municípios Amigos da Juventude, uma iniciativa da Federação Nacional das Associações Juvenis (FNAJ). Estreitam-se, ainda mais, os compromissos assumidos pela autarquia de fazer evoluir as políticas locais da juventude, numa lógica colaborativa e de partilha de boas práticas associativas e municipais.

O convite partiu da FNAJ e “foi prontamente aceite pelo Município do Porto”, assinala a vereadora da Juventude e Desporto, Catarina Araújo, considerando que o papel desta Rede pioneira será “preponderante”, enquanto plataforma de contacto e compromisso do movimento associativo juvenil e do poder local.

O objetivo assumido por este grande grupo nacional, fundado em 2020 e que agora está a ganhar lastro, passa pela partilha de boas práticas, pela criação de estratégias e pela promoção de sinergias associativas e municipais, com uma abordagem inovadora na forma de encarar as questões da participação jovem.

A adesão da Câmara do Porto à Rede Nacional de Municípios Amigos da Juventude, mais precisamente no espaço político para as Políticas de Juventude de Base Local, parte da premissa que “as políticas de juventude devem ser encaradas e despoletadas pelo Município através de um processo de cocriação, coprodução e cogestão entre os/as jovens e as suas organizações, e a autarquia, num equilíbrio que preserve a iniciativa jovem e as determinações dos agentes políticos”, refere Catarina Araújo.

São disso exemplo as várias iniciativas que têm vindo a ser desenvolvidas pela Câmara do Porto, nomeadamente no desafio lançado para a cocriação da Estratégia da Juventude do Porto 4.0.

Entre as vantagens do município em aderir a esta iniciativa da FNAJ destaca-se o acesso a uma rede nacional com partilha de boas práticas municipais em matérias de políticas de juventude; a criação de sinergias, contactos e partilha de informação privilegiada num grupo restrito; a participação prioritária e acesso a seminários e cimeiras sobre “Associativismo e Juventude”, assentes em processos de educação não formal e diálogo jovem. E, não menos importante, o acesso ao “Selo de Município Amigo da Juventude”, personalizado a cada município, enquanto símbolo e garantia de uma autarquia que privilegia e se preocupa com os jovens.

A Federação Nacional das Associações Juvenis integra mais de 1.000 associações juvenis de base local e de federações regionais e assume-se como o parceiro mais capaz junto dos municípios portugueses e desafia-os a serem maiores e melhores parceiros da sua juventude.