Proteção Civil

Câmara ativa meios da proteção civil e dos bombeiros para apoiar quem aguarda na fila do centro de vacinação

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O centro de vacinação contra a COVID-19 instalado no Regimento de Transmissões do Exército volta, neste feriado de São João, a registar longas filas de espera. Num dia de sol com temperaturas altas como o de hoje, a Câmara do Porto destacou um contingente do Batalhão de Sapadores Bombeiros para prestar o apoio necessário a quem aguarda na longa fila de espera, distribuindo águas, e outro da Polícia Municipal, encarregue de organizar a fila, e assim garantir a segurança de todos. Foi também montada, no local, uma tenda da Proteção Civil Municipal, permitindo às pessoas que aguardem a sua vez à sombra.

O Município do Porto informa que está a acompanhar com preocupação aquilo que se está a passar no centro de vacinação do Regimento de Transmissões do Porto e recorda que há um centro de vacinação drive-thru, pronto a funcionar desde fevereiro, no Queimódromo, que continua sem ser aproveitado pelas autoridades de saúde.

Nos últimos dias, tem sido uma constante as longas filas que serpenteiam a zona da Circunvalação, onde foi instalado, pela Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte), este novo centro de vacinação, chegando as pessoas a aguardar horas até à sua vez de serem vacinadas.

Ainda no passado mês de maio, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário de São João, Fernando Araújo, defenderam publicamente a operacionalização do centro de vacinação drive-thru, segundo o qual as pessoas são inoculadas no interior das próprias viaturas, com conforto e segurança (e que foi um caso de sucesso com os testes PCR). “É uma forma segura e expedita” de garantir a administração de vacinas à população, declararam.

Todavia, até à presente data, a task force para a vacinação contra a Covid-19 não autorizou a operação deste centro, que estaria sob a responsabilidade do Município do Porto e do Hospital de S. João, sem representar uma despesa acrescida para o Estado Central.