Urbanismo

Câmara anuncia construção de 170 fogos para a classe média em Lordelo do Ouro

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Miguel Nogueira

O Município do Porto vai construir um novo conjunto habitacional para a classe média, em Lordelo do Ouro, com previsão para 170 fogos a renda acessível. O investimento, totalmente municipal, deverá rondar os 19 milhões de euros.

O anúncio foi feito pelo vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, durante o debate "Habitação para a classe média - o Programa Municipal", que decorreu esta manhã no átrio da Câmara do Porto.

O programa, ainda preliminar, aponta "para uma área bruta de construção de 19 mil metros quadrados, o que corresponderá a 170 fogos". Este novo parque habitacional diz respeito "a um conjunto de artigos municipais", localizados nas imediações do Bairro da Mouteira e do Bairro de Pinheiro Torres, especificou Pedro Baganha, garantindo que, para este caso, o modelo escolhido foi o "investimento público clássico".

"Vamos lançar um concurso de conceção clássico para escolher uma equipa de projetistas que fica responsável pelo desenvolvimento do projeto até à fase de execução, e a própria construção do bairro será da responsabilidade da Câmara Municipal. Portanto, investimento público clássico", explicitou o vereador à comunicação social no final da sessão.

No painel do debate, moderado pelo presidente da Assembleia Municipal do Porto, Miguel Pereira Leite, participaram também Carlos Guimarães, professor universitário da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, e Álvaro Santos, antigo presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU - Porto Vivo).

Na apresentação do Programa Municipal de Habitação para a Classe Média, Pedro Baganha somou à novidade da construção de mais casas em Lordelo do Ouro os já apresentados projetos de habitação acessível em Monte Pedral (Constituição) e Monte da Bela (Campanhã).

Com estes três projetos em curso (sendo que os dois últimos serão alavancados por investimento privado, com cedência dos terrenos municipais por um período entre 40 a 50 anos), a Câmara do Porto prevê disponibilizar 840 novos fogos da cidade. A grande maioria das casas, cerca de 600, será destinada ao mercado do arrendamento acessível.